Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Lopes da Silva, Rogério |
Orientador(a): |
Maria Bezerra De Menezes, Celmy |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6453
|
Resumo: |
No presente trabalho foram preparados adsorventes do tipo perovsquitas La1-xMgxNiO3, onde x=0; 0,25; 0,5; 0,75; 1,0. A incorporação de magnésio resultou no aumento da basicidade do material e consequentemente da sua afinidade pelos ácidos. Os materiais adsorventes preparados foram caracterizados por espectrofometria de absorção atômica (AA), difração de raios-X (DRX), medida de área superficial por adsorção de N2 (BET), análise termogravimétrica (TGA) e termogravimétrica diferencial (DTG). Os resultados da caracterização para os adsorventes preparados indicaram que a incorporação do magnésio não comprometeu a estrutura mesoporosa. Estudo cinético de adsorção de acidez naftênica foi realizado utilizando-se a mistura ácida dodecanóico/n-dodecano. O melhor resultado foi apresentado com o adsorvente La0,25Mg0,75NiO3 com Cs = 2,0 g de ácido/g adsorvente e rendimento de 38% de remoção do ácido. Isotermas de equilíbrio de adsorção para esse adsorvente mostrou capacidade máxima de adsorção de 0,68g de ácido/g de adsorvente, e comportamento do tipo III. A cinética de adsorção foi modelada considerando-se um modelo de Força Motriz Linear. O objetivo principal deste trabalho foi a remoção da acidez naftênica do querosene de aviação (QAV) com uso de adsorvente do tipo perovsquita La1-xMgxNiO3. A corrosão por ácidos naftênicos a altas temperaturas nas unidades de refino é um dos maiores problemas nas refinarias de todo o mundo, por causarem envenenamento do catalisador e paradas operacionais de alto custo. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estabelece a especificação para comercialização do QAV, destinado exclusivamente ao consumo em turbinas de aeronaves, em todo o território nacional. Com relação à acidez total esta especificação é de 0,015 mg de KOH/g de cru. Os óleos nacionais estão cada vez mais ácidos, estimulando a busca por novos e eficientes métodos de mitigação. As atuais formas de mitigação da corrosão naftênica acarretam problemas de ordem operacional e econômica. O processo de adsorção tem a vantagem de poder recuperar os ácidos orgânicos, que são precursores de produtos para conservação de madeira, surfactantes e aditivos para lubrificantes, desta forma não há formação de resíduos poluentes, contribuindo com o meio ambiente, sendo esta uma característica fundamental para o desenvolvimento de um processo atualmente |