Proposição de política de reparo imperfeito bayesiano considerando ALARP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: ARAÚJO, Joyce Danielle de
Orientador(a): LOPES, Rodrigo Sampaio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Engenharia de Producao / CAA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41926
Resumo: A gestão da manutenção possui função estratégica nas organizações por colaborar para o bom desempenho operacional, a redução dos custos e o aumento da segurança. Devido a estreita relação entre otimização da manutenção e risco, a literatura tem apresentado políticas de reparo perfeito baseadas em restrições de segurança e critérios de aceitação do princípio As Low As Reasonably Practicable (ALARP). Todavia, as atividades de manutenção nem sempre restauram os equipamentos a um estado tão bom quanto novo, manutenções imperfeitas podem ocorrer por diversos fatores de ordem tecnológica, metodológica ou humana. Assim, este trabalho propõe uma política de substituição por idade baseado em reparo imperfeito bayesiano com implementação do princípio (ALARP), em combinação com critérios de aceitação de risco. A política incorpora o caso em que a falha pode ser minimamente ou perfeitamente reparada com probabilidades aleatórias, devido às diferentes habilidades dos integrantes das equipes de manutenção. Para tanto, houve a realização de revisão da literatura sobre ALARP e gestão da manutenção, modelagem analítica, aplicações numéricas e análise do impacto da qualidade da ação de manutenção no ALARP. O modelo proposto engloba a otimização de manutenção e o gerenciamento de risco, uma vez que a finalidade é determinar a idade de substituição que minimiza o custo esperado por unidade de tempo, de forma que o índice de risco atenda aos critérios de aceitação de risco do ALARP. Houve a implementação do modelo com e sem o uso do fator de desproporção no ALARP, tanto para o caso do horizonte infinito e quanto para o caso de um ciclo de substituição. Os resultados das aplicações numéricas mostram que a consideração do reparo imperfeito acarreta o aumento dos custos de substituição e diminuição da idade ótima de substituição quando comparado ao reparo perfeito. De maneira similar, o aumento do fator de desproporção aumenta os custos de manutenção do sistema, o que ocasiona a necessidade de diminuir a idade ótima de substituição dos equipamentos para conservar a segurança e confiabilidade do sistema. Percebeu-se que o parâmetro de forma e a qualidade do reparo influenciaram mais na idade ótima de substituição do que os valores das distribuições a priori. Por meio dos resultados das análises de sensibilidade, entende-se que o presente modelo é aplicável em situações reais onde há conflitos de interesse entre gestão da manutenção e risco.