A vida é uma passagem : um estudo antropológico sobre a morte entre os judeus do Recife

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: PINHEIRO, Marjones Jorge Xavier
Orientador(a): ATHIAS, Renato
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Antropologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33261
Resumo: O objetivo desta tese foi analisar a narrativa e o discurso sobre a morte entre os judeus do Recife enquanto evento social, relacionado ao ciclo da vida, que afeta o grupo, e suas implicações nas experiências coletivas e individuais, considerando-se também o luto e o pós-morte. Trata-se de um estudo que busca contribuir para o debate contemporâneo sobre a antropologia da morte e as compreensões antropológicas sobre o morrer e o luto em um determinado grupo social. Neste estudo, enfatizam-se entendimentos que têm um valor destacado, dada a importância no judaísmo, a saber: imortalidade da alma, ressurreição, reencarnação e mundo vindouro. Utilizou-se, nesse estudo, das metodologias qualitativas, principalmente aquelas de caráter etnográfico baseadas na observação participante, realização de entrevistas e depoimentos com integrantes da comunidade judaica recifense. Ainda como material empírico para realização deste estudo foram utilizados filmes que abordam a morte e o morrer no judaísmo, bem como fotografias produzidas pelo pesquisador e cedidas pelos entrevistados. Este estudo aponta principalmente para uma transformação comportamental do grupo social em questão que, ao contrário do que ocorria em um passado recente, não se enxerga como essencialmente religioso praticante, mas extremamente ligado às tradições centenárias judaicas sobre a morte e o luto.