Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Figueiredo Carvalho, Michelle |
Orientador(a): |
Israel Cabral de Lira, Pedro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9016
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Resumo: |
O crescimento representa um dos melhores indicadores de sa􀀀de e nutricao de criancas, sendo considerado pelo Ministério da Sa􀀀de como o eixo integrador da atencao primaria sa􀀀de infantil. A pesquisa teve como objetivo avaliar a acao de monitoramento do crescimento em menores de 1 ano da Regiao Metropolitana do Recife (RMR) e Interior do Estado de Pernambuco. Foi utilizado o banco de dados da Pesquisa “Atencao Sa􀀀de Materno-Infantil no Estado de Pernambuco - 1998”, a qual analisou 120 unidades de sa􀀀de (US) de 18 municipios, através de entrevistas s maes das criancas e aos diretores das unidades. Com base nas duas revisões de literatura, a autora propôs um modelo contendo alguns dos aspectos mais importantes para avaliacao da acao de monitoramento do crescimento. Realizou-se uma avaliacao normativa da estrutura e processo, a partir de indicadores disponnveis e normas selecionadas. A amostra foi constituida por 816 criancas. Em relacao avaliacao da estrutura, verificou-se que 8,3% das US nao possuiam balanca pesa-bebe e em 7,5% esse equipamento nao funcionava; mais de 90% das US dispunham do cartao da crianca; mais de 70% nao dispunham de normas de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento; mais de 70% dos médicos e auxiliares de enfermagem, 50% dos enfermeiros e mais de 60% dos atendentes nao foram treinados para a assistencia a crianca. Em relacao ao processo, observou-se que mais de 90% das criancas que compareceram ao servico foram atendidas e que apenas 20% compareceram por motivo de rotina; a maioria das maes apresentou o cartao da crianca na consulta, mas 15,1% nao o fizeram; apenas metade das criancas foi pesada; 30% nao tiveram seu peso marcado no grafico; 62,5% e 72,7% das maes das criancas com peso abaixo do percentil 10 e com curva de peso descendente, respectivamente, nao receberam nenhuma informacao sobre o crescimento de seus filhos; apenas 47,2% dos médicos solicitaram o cartao da crianca. A acao de monitoramento do crescimento (em termos de estrutura e processo) ainda nao tem atividades efetivamente consolidadas pelos servicos e na pratica dos profissionais de sa􀀀de no Estado de Pernambuco |