Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Medeiros de Assis, Guaracy |
Orientador(a): |
Guimarães Cittadino, Monique |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7844
|
Resumo: |
Este trabalho, tem como escopo evidenciar a atuação do intelectual paraibano, José Américo de Almeida, na Revolução de 30, na Paraíba. A Revolução é vista aqui como o ápice de um processo cumulativo de questionamentos, que envolve temas como Estado/Nação e o modelo de Estado implantado com a República, consolidado com a política dos governadores , enfatizando-se principalmente a disputa pelo Poder. Américo, filho de uma família tradicional, luta efetivamente pela implantação de mudanças na vida política local, buscando a modernização do estado e da região. Sua preocupação como intelectual é assinalada nas obras A Paraíba e Seus Problemas e em A Bagaceira, cujas propostas quando efetivadas no governo João Pessoa, causam espécie no meio político local, redundando numa luta acirrada pelo Poder, tendo como conseqüências à morte do governador do estado, uma guerra civil e a Revolução propriamente dita, das quais buscamos fazer surgir a participação do povo neste processo. Abordaremos, também, o discurso da ordem e desordem, cujas facções em litígio na Paraíba utilizam-na fartamente em busca da desqualificação do outro e da conseqüentemente legitimação do poder. Deste período, vislumbramos a política do silêncio a qual José Américo é submetido pela historiografia paraibana, principalmente no que concerne ao tema, Revolução de 30. Entendemos que esta omissão, tem uma razão clara e inequívoca e esta se dá pelo fato de Américo ocupar um ambiente tão amplo e significativo na política e na cultura no período de 28 a 30, e em anos subseqüentes, que chega a obscurecer o mito João Pessoa, gerando, assim, a necessidade do silenciamento político |