Alinhamentos da arte vestível no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Marina Pessôa Gomes de
Orientador(a): BARROS, Simone Grace de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Design
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/53477
Resumo: Esta pesquisa aborda a Arte Vestível no Brasil, principalmente do século XX, segundo definições internacionais e nacionais, com o intuito de realizar um reconhecimento histórico e, ao mesmo tempo, revelar este segmento contemplando a pluriversidade brasileira. A arte vestível iniciou-se quase como um processo retroativo à indústria, com produções de características mais artesanais e individuais, que indicaram caminhos mais autênticos de representação, onde a relação entre indivíduo e sociedade estava na contramão da industrialização. Na observação destes fenômenos, foram incluídas novas ideias e argumentos, como as teorias de Alfred Gell (1945-1997) sobre "arte e agência" e de Nicolas Bourriaud (n.1965) com a "estética relacional". Separamos três grupos de observação, os quais estão correlacionados, são eles: agência da arte vestível; arte vestível relacional; e efeitos da arte vestível. Nestes, são abordadas vinte possibilidades de arte vestível, por artistas, artesãos, fazedores e comunidades. Entre eles nem todos são considerados arte, como os estudos sobre arte vestível ainda são escassos, esta pesquisa propõe discutir e trazer à tona novas questões, além de uma atualização sobre o passado, por uma visão contemporânea, adicionando assim objetos vestíveis como arte. Os questionamentos sobre serem ou não objetos de arte, são evidenciados pelo fato dos exemplos surgirem de pessoas que normalmente agem em oposição aos opressores, conhecidos como marginalizados ou excluídos, com características de serem contestadores, criativos e por pensarem fora da curva. Diante às ideias de Gell, sobre objetos de arte terem vida, observamos a vida dos objetos de arte vestíveis, apontamos caminhos para novas pesquisas e acolhemos os mais diversos meios para ampliar a definição e segmentação da arte vestível no Brasil.