Divisao de trabalho e mecanismos de coordenacao hibridos em uma rede de desenvolvimento de tecnologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Mariz, Luiz Alberto da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/736
Resumo: O presente estudo de caso aborda a fase de um projeto interorganizacional em que foram desenvolvidos, com êxito, os processos e os equipamentos para uma fonte alternativa de energia. Neste projeto, que recebeu o patrocínio das Nações Unidas, as atividades de desenvolvimento tecnológico, realizadas por empresas estrangeiras contratadas, foram coordenadas e avaliadas por um Consórcio em sua maior parte constituído por organizações estatais brasileiras. Este estudo descreve a divisão de trabalho e os mecanismos de coordenação utilizados no projeto, bem como procura identificar as razões que conduziram à sua adoção. Foi realizada uma pesquisa qualitativa em que os dados, obtidos em entrevistas e documentos, foram analisados através de comparação iterativa com modelos teóricos. O projeto organizou-se em forma de rede com estrutura funcional e coordenação centralizada, embora não hierárquica. Ele apresentou rica amostra de mecanismos, abrangendo mecanismos de mercado, contratos, controles burocráticos e de clã e um conjunto de instrumentos integrativos. Conclui-se que sua estrutura pareceu ajustar-se, de acordo com a teoria contingencial, às exigências da tarefa de desenvolvimento tecnológico específica, às relações de poder interorganizacional, ao tamanho e à complexidade do projeto