Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, José Eduardo Gonçalves dos |
Orientador(a): |
FERREIRA, Ermelinda Maria Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Letras
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/46061
|
Resumo: |
Esta dissertação analisa como que, por meio do silêncio e da negação, a obra recente de Augusto de Campos se inscreve enquanto campo escritural projetual. Ou seja, a partir da análise das duas obras recentes, Não e Outro (2003 e 2015, respectivamente), este estudo investiga os modos para a construção de uma poética inaugurada sob os signos do silêncio e da negação, observando, para isso, as recorrências lexicais e visuais que aludem à poesia menos, além da constituição de uma prática crítica e tradutora de poetas que trabalham em silêncios e em negativas. Compreende-se, então, essas duas obras recentes enquanto organizadoras de um projeto estético em abismo, isto é, um projeto em que se realiza voltas constantes aos seus modos de organização inicial para se afirmar, ainda que se negando, enquanto poética de invenção, no tencionar novos caminhos para a criação literária, por meio de elementos que aludem ao silêncio. As relações dessas obras recentes com a produção literária contemporânea é um ponto que aqui se estuda, como forma de se refletir acerca das conceitualizações que vem, do ponto de vista crítico, se constituindo no entorno da poesia de Augusto de Campos, tomando-a ora enquanto obra concreta, ora enquanto obra pós-concreta. Por fim, apresenta-se, os caminhos de dialogia entre a criação literária e as novas materialidades para a poesia, como forma de analisar os corpos poéticos presentes no ciberespaço, aqui nomeados de ciberpoemas. |