A cor e o gênero da desigualdade: as mulheres negras em telenovelas da rede globo
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Paraíba
Brasil Comunicação Programa de Pós-Graduação em Comunicação UFPB |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/20249 |
Resumo: | O preconceito de gênero e cor ainda estão muito presentes na sociedade atual. Sob esta perspectiva, a presente pesquisa parte de um estudo que faz uma análise de duas telenovelas da Rede Globo: América (2005) e O Outro Lado do Paraíso (2017), que quando veiculadas tiveram uma audiência considerada e apresentaram mulheres negras em suas tramas, requisito para opção por elas. Analisou-se na íntegra estas telenovelas, totalizando um corpus de 375 capítulos de telenovelas, usando o método da Análise de Conteúdo (AC). Os resultados encontrados demonstraram que apesar da distância dos anos que foram colocadas no ar, as personagens destinados as negras, tempo de exibição oral delas, ocupações e outros continuam sendo praticamente os mesmos e pregando a inferioridade e submissão da negra quando comparada aos negros e, principalmente, aos brancos. Tais observações leva a conclusão de que, apesar de a Rede Globo já ter sido notificada por órgãos judiciais para que mude a maneira pela qual apresenta o contingente negro, ela continua a reforçar o racismo, quando então permanece com os mesmos comportamentos. A pesquisa discorre sobre todo o histórico do negro no país, surgimento da Rede Globo e do seu principal produto de exportação que são as telenovelas. Se fundamenta em diversos estudos já realizados e afins sobre a temática, a exemplo de teóricos e pesquisadores, tais como: Bardin (2011), Krippendorf (1990) Wimmer e Dominick, Árbex (1995), Araújo (2010), Munanga (1988) e outros. |