O corpo materno em Without a name e Butterfly burning, de Yvonne Vera: tensões, transgressões e resistências
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Paraíba
Brasil Letras Programa de Pós-Graduação em Letras UFPB |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/11966 |
Resumo: | A presente tese, “O corpo materno nas obras Without a Name e Butterfly Burning: tensões, transgressões e resistências”, trata do estudo das representações do corpo feminino e da maternidade na ficção da escritora zimbabuense Yvonne Vera. Para tanto, elegemos como corpus os dois romances supramencionados, publicados em 1994 e 1998, respectivamente. A fim de obtermos uma compreensão do aspecto provocativo da escrita veriana, consideramos necessário localizar a escritora em seu contexto e seus percursos para, em seguida, traçar um panorama da escrita de mulheres negras com as quais sua literatura dialoga, sua importância e temas centrais, utilizando, para tal, as contribuições teóricas de Kimberlé Crenshaw, Hazel Carby e Patricia Hill-Collins, no que concerne aos estudos interseccionais, a fim de entender como raça, classe e gênero se inter-relacionam nas produções literárias afro-americana e africana criadas por mulheres. A essas propostas teóricas, aliamos um olhar revisionista sobre os estudos pós-coloniais (Said; Ashcroft et al; Boehmer; Loomba; Spivak; Young), para tratar das questões que elegemos como nosso foco central a partir de perspectivas que resistem ao apagamento da voz do/a colonizado/a. Além disso, investigamos o papel da maternidade nas teorias feministas ocidentais, segundo Rich, Chodorow e O?Reilly, contrapondo a essas a teorização das acadêmicas nigerianas Oyewumi e Nnaemeka, buscando uma melhor compreensão e possibilidade de análise dessa temática nas narrativas selecionadas de Vera. Por fim, destacamos as tensões e problematizações presentes na representação do corpo materno na ficção veriana, constatando as formas transgressoras através das quais a autora configura as personagens Mazvita e Phephelaphi. |