Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Emille Wannick Reinaldo da
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Orientador(a): |
Santos, Sócrates Golzio dos
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Paraíba
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos
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Departamento: |
Farmacologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29345
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Resumo: |
Cerca de 80% da população de países em desenvolvimento depende da medicina tradicional ou fitoterápica para tratar e prevenir doenças e, no Brasil, o uso de plantas medicinais é facilitado pela rica diversidade vegetal do país. As espécies da família Annonaceae possuem alto valor econômico, são utilizadas como matéria-prima de alimentos e fármacos e possuem uma gama de atividades biológicas. Sobre uma destas, a Guatteria olivacea encontrada principalmente no Amazonas, Acre e Pará, foram publicados estudos com identificação de alcaloides e terpenoides, com relatos de atividade antitumoral in vitro. A partir disto, buscouse nesse trabalho ampliar o conhecimento sobre essa planta, mediante estudo fitoquímico de seu extrato hexânico. Para tal, o material vegetal foi coletado na cidade de Manaus, Amazonas, Brasil e submetido a processos de extração, purificação e análise dos constituintes químicos. Esses procedimentos foram realizados por métodos laboratoriais clássicos, assim como por técnicas modernas de CLAE e RMN. Portanto, a partir do extrato hexânico das folhas da planta, foi possível isolar e caracterizar as estruturas químicas de dois sesquiterpenos (alismóxido, oplodiol), uma mistura do sesquiterpeno precarabrona com uma fitoalexina (4-bis(2-fenilpropan-2-il)fenol) e um disesquiterpeno, isolados pela primeira vez em Guatteria olivacea. Por fim, os resultados obtidos no desenvolvimento deste trabalho contribuíram com o conhecimento químico desta espécie e da família Annonaceae. |