Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Ana Flávia Nóbrega
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Orientador(a): |
Oliveira, Diogo Lopes de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Paraíba
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Comunicação
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Departamento: |
Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/30239
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Resumo: |
A presente pesquisa discute as relações de torcer no Nordeste a partir da construção histórica, econômica e social do futebol hegemônico, centrado no eixo Rio-São Paulo, e das transmissões midiáticas que fomentaram desigualdades regionais. O trabalho centra as atenções no futebol nordestino que, a partir de 2013, retomou a realização do seu principal torneio: a Copa do Nordeste, tornando-o rentável. Para atrair o público, as emissoras que transmitiam o evento, Esporte Interativo e NordesteFC, se utilizaram de elementos imagético-discursivos fundamentados no imaginário nordestino. Partindo do paradigma da complexidade, da semiótica e da análise do discurso, buscou-se a compreensão do fenômeno de identificação coletiva a partir das transmissões regionalizadas. Como ferramentas metodológicas foram realizadas entrevistas com torcedores de três dos quatro times paraibanos que participaram em alguma edição da Copa do Nordeste e com um dos gerentes de transmissão da competição, dentro do escopo temporal de pesquisa, de 2013 a 2022. A pesquisa é desenvolvida por meio de análise bibliográfica e documental nos periódicos paraibanos: O Norte e Jornal A União. Verificou-se que o movimento de regionalização aparece como uma ponte que propicia um novo nicho de mercado a ser explorado por empresas diversas, segmentando e fidelizando o público através de estratégias padrão. No âmbito esportivo, as empresas que centram as atenções no nicho específico se utilizam de elementos enraizados no imaginário popular para consolidar-se no competitivo mercado capitalista, enquanto os torcedores – mesmo compreendendo o viés mercadológico – se identificam com esses usos e fomentam um movimento de resistência nas arquibancadas pelo futebol nordestino. |