Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Falcão, Tainá Nascimento
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Orientador(a): |
Santiago, Bianca Marques
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Paraíba
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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Departamento: |
Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29887
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Resumo: |
O uso amplo dos sistemas de vídeovigilância em espaços públicos e privados tem permitido o registro das mais diversas infrações penais. Assim, muitas vezes, a identidade das pessoas envolvidas precisa ser extraída desse material e por isso a análise das características faciais é fundamental para a identificação. A alta variabilidade da face, relacionada sobretudo ao grupo ancestral a que se pertence, dificulta a elaboração de um instrumento para análise morfológica facial que seja universal. O presente estudo objetivou propor categorias de classificação morfológica para a face e suas estruturas anatômicas. Essas estruturas foram ilustradas a fim de subsidiar a elaboração de um atlas que favoreça a análise morfológica da face de brasileiros na prática pericial. Tratou-se de um estudo descritivo, com análise da frequência e distribuição de 13 razões faciais fotoantropométricas (RFAs) por meio de exames quantitativos sobre banco de dados já existente. Foram analisadas RFAs referentes à: altura e largura da face, largura do olho, distância intercantal, comprimento e largura do nariz, altura e largura da crista filtral, espessura e largura da boca, espessura dos lábios superiores e inferiores e altura do mento, em uma amostra de 5.000 indivíduos com idade entre 18 e 22 anos, distribuídos de forma equitativa entre os sexos. Para as RFAs que apresentaram distribuição normal, utilizou-se dados da média e ±1,5 DP, a fim de categorizar as medidas faciais em regulares, abaixo ou acima da média. As RFAs não-paramétricas foram analisadas a partir dos dados da mediana e percentis 10 e 90. Tendo como base o diâmetro médio da íris, já consolidada como medida mais estável da face, os valores das RFAs foram convertidos para escala numérica em centímetros, permitindo a ilustração das faces feminina e masculina. Dessa forma, foi possível a categorização das estruturas anatômicas faciais e, consequentemente, a visualização do padrão morfológico facial da população brasileira adulta jovem. |