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Dinâmica dos resíduos vegetais em latossolo sob diferentes sistemas de uso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Carvalho, Mary Anne Barbosa de lattes
Orientador(a): Souza, Adailson Pereira de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Paraíba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo
Departamento: Solos e Engenharia Rural
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29812
Resumo: A reposição da matéria orgânica no solo é uma ótima opção para melhorar a qualidade dos solos, principalmente aqueles submetidos a intenso cultivo. Sendo assim, o uso de resíduos vegetais, como palhada, pode contribuir para a viabilidade econômica e sustentabilidade de vários sistemas de produção, amortizando custos operacionais e aumentando a renda líquida, tornando a agricultura mais sustentável. Objetivou-se avaliar a dinâmica de decomposição e quantificar a taxa de mineralização de N oriundo do resíduo de milho (Zea mays L.), em um Latossolo Amarelo distrófico sob sistema de plantio direto nas condições da microrregião do Brejo Paraibano. Os experimentos de adubação e de cinética de decomposição foram conduzidos nos anos de 2013 a 2017, respectivamente, na área experimental Chã-de-Jardim pertencente ao CCA, UFPB, no município de Areia, PB. O experimento de adubação foi montado seguindo um delineamento experimental em blocos casualizados, com 11 tratamentos e 5 repetições dispostos utilizando-se a matriz experimental Plan Puebla III, onde se definiram as doses para N (0; 5; 30; 50; 70 e 95 kg ha -1) na forma de uréia, e para K (0; 4; 24; 40; 56 e 76 kg ha -1) na forma de KCl. A dinâmica de decomposição dos resíduos do milho (caule, folha, palhada), foi avaliada através do método das bolsas de decomposição (litter bags), durante 150 dias. A cada intervalo de 30 dias após a instalação, foi realizada a amostragem de uma bolsa por parcela, determinou-se o carbono orgânico, nitrogênio total, celulose, hemicelulose e lignina, dos resíduos contidos nas bolsas. A amostragem do solo, foi realizada sempre após a colheita de cada ano. Foram coletadas cinco amostras simples por parcela, para perfazer uma composta, na camada de 0 - 20 cm de profundidade. Após a terra fina seca ao ar (TFSA) as amostras foram passadas em peneira (2 mm). Foram analisados o pH do solo e os teores de P, K+, Ca2+, Mg2+, H+ + Al3+ e CO. Foi determinado o estoque de carbono no solo (Est C), em diferentes sistemas de uso (MATA, CONTROLE, MILHO, POUSIO). Coletou-se três amostras simples formando uma composta, com cinco repetições, nas profundidades de 0 – 10 e 10 – 20 cm, nas mesmas profundidades realizou-se a coleta das amostras indeformadas, para determinação da densidade do solo (Ds). O carbono orgânico total, carbono orgânico particulado e carbono orgânico associado aos minerais (COT, COp e COam) foram determinados na profundidade de 0 – 10 cm. Tanto para a análise de variância quanto para a estimativa dos parâmetros da equação exponencial, foi utilizado o pacote estatístico SAEG versão 9.1. A adubação nitrogenada não influenciou na taxa de decomposição do resíduo do milho, nem na dinâmica dos seus constituintes. Os teores de nutrientes liberados por meio da decomposição da biomassa do milho, no período de 5 anos, de maneira geral, não apresentaram diferença entre os tratamentos com adubação e sem adubação mineral. Em comparação ao CONTR, a adubação nitrogenada e potássica, não alterou os teores de C no solo, nas profundidades de 0 – 10 e 10 – 20 cm.