Exportação concluída — 

Experiências de uma bixa preta em sala de aula: contribuições para uma educação a partir da dissidência interseccional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Gomes, Wellington Soares lattes
Orientador(a): Borre, Luciana lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Paraíba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
Departamento: Artes Visuais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/31984
Resumo: Esta pesquisa visa compreender quais as possíveis contribuições da/o professor/a de Artes Visuais para questões relacionadas às dissidências interseccionais (gênero, sexualidade e raça) nas salas de aula da Educação Básica (6º ao 9º ano). Tem como objetivos específicos: a) apresentar e refletir sobre as experiências em sala de aula na Educação Básica pautadas nos processos de pesquisa autobiográfica; b) compreender aspectos das dissidências interseccionais (raça, gênero e sexualidade) e o ensino das Artes Visuais e; c) investigar, experimentar e refletir sobre a metodologia PROVOQUE (Problematizando Visualidades e Questionando Estereótipos) como possibilidade de ação educativa em Artes Visuais na Educação Básica. O estudo acontece nos campos da Educação da Cultura Visual a da dissidência Interseccional e está ancorada na perspectiva da narrativa autobiográfica. O tema da pesquisa tem origem na necessidade de discussões qualificadas sobre a dissidência interseccional nas aulas de aula da Educação Básica e na ausência de registros educacionais a partir de narrativas de profissionais dissidentes, neste caso, um artista professor e pesquisador bixa preta . A pesquisa é concluída com o entendimento de que o campo educacional, especificamente o ensino das Artes Visuais na Educação Básica, está cada vez mais transitado por sujeitos dissidentes que, por sua vez, transformam a escola em um espaço de existências possíveis. E ainda, que a escrita autobiográfica é uma estratégia política de legitimação de corpos dissidentes em espaços educacionais e que metodologias de ensino que problematizam visualidades comuns abrem portas para o questionamento das relações de poder.