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Desenvolvimento de Mn-Porfirinas à base de N-alquilpiridilporfirinas e N-alquilquinolilporfirinas como candidatos a agentes terapêuticos redox-ativos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Maia, Clarissa Gomes de Carvalho lattes
Orientador(a): Rebouças, Júlio Santos lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Paraíba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
Departamento: Química
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29891
Resumo: Porfirinas de Mn(III) catiônicas hidrossolúveis e derivadas das 2-N-piridilporfirinas foram originalmente desenvolvidas como potentes mímicos das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalisadores de decomposição de peroxinitrito e, mais tarde, provaram ser agentes terapêuticos redox-ativos eficientes. Nesta tese foram desenvolvidos três estudos independentes, tendo como foco as Mn-Porfirinas à base de N-alquilpiridilporfirinas e N-alquilquinolilporfirinas. Inicialmente, realizou-se o primeiro estudo sobre a cinética de degradação térmica (sob condições isotérmicas e não isotérmicas) de uma MnP redox-ativa, a MnTE-2-PyPCl5, sendo o composto de escolha da maioria dos estudos pré-clínicos exploratórios, por ter uma reputação estabelecida para o design de mímicos SOD biodisponíveis. Nesse estudo, uma rede neural multicamadas (MLP) permitiu a avaliação simultânea de dez modelos cinéticos; os valores de energia de ativação calculados a partir de dados isotérmicos e não isotérmicos concordam entre si e são consistentes com a alta estabilidade térmica da MnTE-2-PyPCl5 observada no estado sólido. O valor de vida útil de t90% a 25 °C estimado a partir dos dados de decomposição isotérmica foi de aproximadamente 17 anos. Adicionalmente, foi desenvolvido um protocolo espectrofotométrico para a determinação da absortividade molar da MnTE-2-PyPCl5 assistida por análises termogravimétricas (TG) e análise térmica diferencial (DTA) como ferramentas. As condições para a determinação da absortividade molar a partir da etapa de desidratação de análise térmica foram estabelecidas. Por fim, o último estudo diz respeito à tentativa de desenvolver uma nova classe de porfirinas contendo o grupo 2-quinolina. Algumas dificuldades foram enfrentadas durante a sua realização, dentre elas, destaca-se a não reprodutibilidade das sínteses, que foi associada à qualidade do 2-quinolinacarboxaldeído comercial. Apesar das dificuldades, rotas sintéticas foram desenvolvidas para a obtenção da H2T-2-QnP, H2TM-2-QnP4+ e MnTM-2-QnP5+, isoladas com rendimentos de 5, 68 e 78 %, respectivamente.