Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1993 |
Autor(a) principal: |
Lima, José Fernando de Sousa
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Orientador(a): |
Langguth, Alfredo
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Paraíba
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas
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Departamento: |
Zoologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29341
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Resumo: |
Estudos citogenéticos foram realizados em duas espécies de Eretizontidae, duas de Dasyproctidae (Rodentia:Caviomorpha) e duas de Sciuridae (Rodentia:Sciuromorpha). As técnicas utilizadas foram a coloração convencional com Giemsa, banda C, banda G e RON. Coendou prebensilis apresentou um 2n=74 e um NF=78 com 3 pares de dois braços, um x metacêntrico com banda C no braço curto. O portador da RON foi um cromossomo de dois braços de tamanho médio. Spbiggurus insidiosus apresentou um 2n=62 e um NF=78 com 9 pares de dois braços e um x submetacêntrico. O cromossomo Y possui uma região não heterocromática no meio. A banda Ron está presente num cromossomo de um braço. Dasyprocta aguti apresentou um 2n=64 e um NF=122 possuindo 30 pares de dois braços e a banda RON no único cromossomo acrocêntrico. Dasyprocta fuliginosa possui um 2n=64 e um NF=122 com 30 cromossomos de dois braços e a banda RON também no único cromossomo acrocêntrico. O cariótipo é semelhante com o de Dasyprocta aguti. Sciurus aestuans apresentou um 2n=40 e o NF=76 possuindo 19 pares de cromossomos bibraquiados e constrição secundária no par 1. A banda C apareceu pericentromérica com é usual. Não foi possível identificar o par sexual. Sciurus spadiceus possui 2n=40 e o NF=76 com 19 pares de autossomos de dois braços. O cromossomo X é um médio subtelocêntrico e o Y um acrocêntrico de tamanho médio. O padrão cariótipico dentro do genêro Sciurus é bem uniforme. Nas tabelas 1 e 2 resume-se toda informação cariotípica disponível até o presente sobre Caviomorfos e Sciurídeos. Do ponto de vista cariotípíco os eretizontídeos formam um grupo a parte dentro dos caviomorfos. O cariótipo ancestral para esta família deve estar próximo do 2n=74, NF=78 como se observa em Coendou prebensilis. Apesar da falta da constrição secundária observada em outros caviomorfos ambas espécies apresentaram a banda RON. Dentro dos caviomorfos reconhece-se um segundo grupo de afinidade cromossômica formado pelas famílias Dasyproctidae, Chinchillidae, Caviidae e Abrocomidae. O número diplóide da forma ancestral do segundo grupo deve ter sido 2n=64 pois está presente em espécies de todas as famílias do grupo. Os mecanismos de rearranjo cromossômico em jogo durante a evolução cariotípica dos caviomorfos parecem ter sido os Robertsonianos de fusão, talvez fissão e as inversões pericêntricas. Várias hipóteses foram formuladas para explicar a origem do cariótipo em espécies das famílias estudadas utilizando os mecanismos de rearranjo mencionados acima. O gênero Sciurus mostrou-se muito estável no seu cariótipo. As espécies brasileiras possuem o mesmo 2n que as espécies do Hemisfério Norte. |