Aliança terapêutica estabelecida entre o fisioterapeuta e paciente com base na teoria do apego e regulação emocional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Alcântara, Irys Arielly Bernardo de lattes
Orientador(a): Galdino, Melyssa Kellyane Cavalcanti lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Paraíba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Neurociência Cognitiva e Comportamento
Departamento: Psicologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/31811
Resumo: Introdução: A Aliança terapêutica e apego são fatores predeterminantes para interação entre terapeuta e paciente, essa relação pode sofrer interferência da regulação emocional, diante da presença da desregulação, estratégias como supressão e reavaliação são válidas. Há evidências que o apego inseguro leva a alianças terapêuticas mais fracas, porém têm-sepercebido menor ênfase sobre o papel do fisioterapeuta como facilitador ou dificultador da relação com seus pacientes. Objetivo: Investigar possíveis relações entre tipo de apego, regulação emocional a aliança terapêutica. Métodos: Esta pesquisa caracteriza-se como de natureza transversal e correlacional do tipo ex post facto, tendo como amostra 32 fisioterapeutas (15 mulheres e 17 homens) com média de idade de 30,5 anos, responderam os questionários de forma online através de um link disponibilizado todos eles completaram a pesquisa que utilizou os seguintes instrumentos: Inventário de Aliança de Trabalho (Working Alliance Inventory-WAI), Instrumento de vínculo parental (Parental Bonding Instrument-PBI), Escala de Dificuldades na Regulação Emocional (Difficulties in Emotion Regulation Scale-DERS), Escala Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21) e o Questionário de regulação emocional (Emotion Regulation Questionnaire-ERQ). Resultados: Escores de indivíduos desregulados emocionalmente correlacionaram-se a maiores sintomatologias de ansiedade, depressão e estresse (R=0,516; R=0,320; R=0,471), além disso, foi encontrado que quando menor o apego superproteção, maior a intensidade da relação aliança quanto ao aspecto vínculo, tarefa e objetivo (R=-0,229; - R=0,313; R=-0,404). Realizada regressão linear simples demonstrou significativa associação do apego superproteção como forma de prevê aliança terapêutica [F(1,30)=5,193; β=58,301; p<0,01;R²=0,148], mas não significativa para o apego cuidado [F(1,30)= 2,078; β= 55,719; p>0,01; R²=0,65]. A dificuldade de regulação emocional prevê a aliança corresponde a [F(1,30)= 9,841; β=64,063; p<0,01;R²=0,247]. Discussão: Sugere-se que os indivíduos com apego superprotetor e que apresentem dificuldade de regulação emocional estabelem alianças terapêuticas mais fracas e que a estratégia de regulação emocional mais utilizada pelos profissionais é a reavaliação. Conclusão: Menores níveis de apego superprotetor leva a objetivos e tarefas de aliança terapêutica mais fortes, para poder desenvolver suas habilidades com determinada quantidade pacientes recorrem a estratégias de supressão emocional, com tempo de experiência profissional a favor aos objetivos estabelecidos em alianças terapêuticas mais fortes.