Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2023 |
| Autor(a) principal: |
Luna, Emmanuel Paulino de
 |
| Orientador(a): |
Cavalcanti, Carlos André Macêdo
|
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
|
| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Paraíba
|
| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões
|
| Departamento: |
Ciência das Religiões
|
| País: |
Brasil
|
| Palavras-chave em Português: |
|
| Área do conhecimento CNPq: |
|
| Link de acesso: |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/30085
|
Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo analisar a trajetória política e religiosa do frade franciscano Anastácio Ribeiro, que ingressou na vida religiosa em 1964, na Paraíba, tornando-se uma das maiores lideranças sociais e políticas no estado nas décadas seguintes. Em meio à história de vida do religioso, procurou-se entender quais dinâmicas permitiram que se colocasse no campo da esquerda democrática, ao passo que ele também cultivava certo prestígio entre católicos. Essa análise transcorreu pelo debate da Teologia da Libertação (TL), da luta de classe e sua atuação enquanto religioso orgânico. Sua biografia confunde-se com a história da luta pela terra no contexto paraibano, pois, Frei Anastácio fez da sua missão religiosa um instrumento de luta que desencadeou sua atuação como militante de esquerda, somando aos seus mandatos como Deputados Estadual e Federal, e outras pautas ligadas aos pobres e aos trabalhadores, o que assume a justificativa de ser objeto desta tese em Ciências das Religiões, sobretudo, por provocar um debate de amplitude que está fora do nosso alcance, caso fosse tratado de forma generalizada. A fundamentação teórica e metodológica está alicerçada nas concepções marxistas e gramscianas, e outras correntes de pensamento, como a visão do homem enquanto animal simbólico, segundo Cassirer (1972). O suporte dado a está tese foi a micro-história, e o recorte da própria vida do Frei Anastácio, tecendo um diálogo dentro da transdisciplinaridade das Ciências das Religiões. Para obter as fontes necessárias para esse debate, optou-se pelo uso da História Oral, com entrevistas semiestruturadas cedidas pelo Frei Anastácio de um documentário, além de pessoas próximas e que possuem, de certo modo, uma ligação com sua trajetória. Foram colhidas ainda imagens pessoais e públicas do biografado, bem como outras fontes documentais escritas. |
