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Desempenho de cabritos alimentados com variedades de palma forrageira resistente a cochonilha do carmim

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Sousa, Francinilda Alves de lattes
Orientador(a): Silva, Divan Soares da lattes, Medeiros, Ariosvaldo Nunes de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Paraíba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/30585
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar dietas com diferentes variedades de palma forrageira resistentes a cochonilha do carmim no desempenho de cabritos sem padrão racial definido. O experimento foi desenvolvido na Estação Experimental da UFPB, localizada na cidade de São João do Cariri-PB. Foram utilizados 40 cabritos sem padrão racial definido, com média de peso vivo inicial de 15 ± 0,96 kg e com aproximadamente 5 meses de idade, distribuídos em delineamento de blocos casualizados, 4 X 10, sendo quatro dietas e dez repetições, a duração do experimento foram 80 dias onde 15 foram de adaptação as dietas. Os tratamentos foram compostos de quatro dietas: controle (feno de capim tifton, farelo de milho e farelo de soja), e as dietas acrescidas com as variedades de palma forrageira (orelha de elefante, baiana e miúda).O arraçoamento animal foi realizado 2 vezes ao dia, às 7 h e às 15 h. Foram realizadas coletas de sobras de cada animal diariamente e do material oferecido a cada 15 dias, para posterior determinação dos teores de nutrientes. Para a determinação de ganho de peso total e diário, os cabritos foram pesados semanalmente e, para a conversão alimentar, foi considerada a ingestão de MS em kg/dia dividida pelo ganho de peso médio diário. Para determinação dos coeficientes de digestibilidade da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra detergente neutro (FDN), fibra detergente acido (FDA) e carboidratos totais (CHOT), foram feitas coletas de fezes dos animais num ensaio de digestibilidade in vivo, durante 5 dias. As observações referentes ao comportamento ingestivo dos animais foram feitas em três períodos distintos, num período de 24 horas ininterruptas. As variáveis comportamentais observadas e registradas foram: ócio, alimentação, ruminando. A colheita do líquido ruminal foi realizada a cada 30 dias apos dia do inicio do período experimental, quatro horas após a primeira oferta de alimento. Após a coleta foram realizadas leituras pH, e posterior análise de AGV. e N-NH3.A coleta de sangue de todos os animais foi feita a zero e quatro horas após para posterior análises bioquímicas. Realização do abate ocorreu quando o bloco atingiu 22 kg de peso corporal médio para analises quantitativas de carcaça. Houve diferenças significativas (P<0,05) para as variáveis CMS (g/dia), CMS (%PC), balanço de nitrogênio e ganho de peso. Havendo significância para o CMS (P0,75), tempo de ruminação, eficiência de ruminação, pHruminal e N-NH3 (P<0,05). O N-NH3 da dieta controle apresentou maior concentração quando comparada as dietas com as variedades de palma baiana e miúda. Os parâmetros sanguíneos avaliados não diferiram entre os tratamentos. A utilização de dietas com diferentes variedades de palma forrageira para cabritos SPRD não causam transtornos metabólicos como não influencia o ganho em peso.