Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Abrahim, Yahmany Fontenelle
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Orientador(a): |
Lucena, Wenner Glaucio Lopes
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Paraíba
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
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Departamento: |
Finanças e Contabilidade
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/31383
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Resumo: |
A pesquisa buscou investigar como a pandemia de COVID-19 impactou o mercado de ações brasileiro em termos de efeito manada. As análises foram feitas utilizando os 100 primeiros dias da pandemia, primeira, segunda e terceira onda. O modelo escolhido para essa análise foi o cross-sectional absolute deviation (CSAD) proposto por Chang; Cheng; Khorana (2000) pois, diferente do cross-sectional standard deviation (CSSD) proposto por Christie e Huang (1995), o CSAD é capaz de detectar o efeito manada em diferentes condições de mercado, seja num cenário de estresse ou em um de estabilidade. As estimações foram feitas por meio da regressão por MQO e pela regressão quantílica. Essa última, além de mais robusta a outliers por utilizar a mediana, permite analisar vários pontos ao longo da distribuição. Ao contrário da regressão MQO que faz suas estimativas apenas pela média da distribuição. A pesquisa se caracterizou por ser documental, descritiva e quantitativa. A amostra contou com 144 empresas listadas na B3 no período entre janeiro de 2016 a setembro de 2023. Os resultados apontaram que o efeito manada foi detectado nos primeiros 100 dias da pandemia, se estendendo até o fim da primeira onda. Na segunda e terceira ondas o efeito manada não foi evidenciado. Além disso, o mercado brasileiro também apresentou o comportamento manada tanto para mercados de alta como de baixa, com uma certa tendência para mercados de alta se for considerado o período até o fim da primeira onda da pandemia. Esse último resultado para a primeira onda foi detectado pela regressão quantílica e não por MQO. Na segunda e terceira ondas, não foi evidenciado o efeito manada em condições assimétricas. |