Caracterização químico-bromatológica, digestibilidade e produção de gases in vitro da palma forrageira dos gêneros Opuntia e Nopalea em diferentes estádios fenológicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Tafnes Bernardo Sales lattes
Orientador(a): Andrade, Albericio Pereira de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Paraíba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/30731
Resumo: Objetivou-se com este estudo avaliar a composição químico – bromatológica, a digestibilidade e produção de gases in vitro da palma forrageira dos gêneros Opuntia e Nopalea em diferentes estádios fenológicos. Foram avaliados três genótipos de palma forrageira do gênero Opuntia (IPA- 200024, IPA- 10002 e IPA- 20001) e um genótipo do gênero Nopalea (IPA- 200206), com delineamento experimental inteiramente casualizado e esquema fatorial 4 x 3, que correspondem a 4 genótipos e 3 estádios fenológicos, com 4 repetições. Realizou-se a coleta na Estação Experimental do Instituto Agronômico de Pernambuco-IPA, localizado no município de Arcoverde – Pernambuco. Selecionou-se quatro plantas de cada variedade e de cada planta foi realizada a seleção dos cladódios em diferentes estádios fenológicos (jovem, intermediário e maduro) e posteriormente realizadas as análises químico-bromatológicas, digestibilidade e produção de gases in vitro. Nas características químicobromatológicas, não houve diferença (P>0,05) na concentração de matéria seca (MS) em todas as variedades estudadas, havendo influência dos estádios fenológicos (P>0,05) apenas para o genótipo Copena F1, nas concentrações de proteína bruta (PB), as variedades F24 e Orelha de Onça diferiram (P<0,05) entre si, com teores de 60,3 e 34,4 g kg-1 MS respectivamente. O restante das varáveis diferiram (P<0,05) somente no estádio jovem. Nas características dos compostos fibrosos, observou-se diferença (P<0,05) na concentração de fibra em detergente neutro (FDN) em todas as variedades estudadas, não havendo influência dos estádios fenológicos (P>0,05) apenas para o genótipo F24. Na concentração da fibra em detergente ácido (FDA) Os estádios fenológicos influenciaram (P<0,05) apenas a variedade Orelha de Onça, sendo o menor valor observado no estádio jovem com 96,9 g kg-1 MS. Nas concentrações da lignina digerida em ácido (LDA) e da pectina (PEC), o genótipo Orelha de Onça apresentou o menor valor no estádio jovem com 3,1 g kg-1 MS e maior valor no estádio intermediário com 181,7 g kg-1 MS respectivamente. Nas concentrações de hemicelulose (HEM) e celulose (CEL) observou-se diferença (P<0,05) somente no estádio maduro para HEM e estádios jovem e intermediário para CEL. Nas características dos carboidratos, o genótipo Orelha de Onça teve maior concentração dos carboidratos não fibrosos (CNF) com13 702,9 g kg-1 e na fração B2 a menor concentração com 150 g kg-1, todos no estádio jovem. No restante das variáveis houve diferença (P<0,05) entre os genótipos estudados. Nas características da digestibilidade houve diferença (P<0,05) entre os genótipos, e os estádios fenológicos só não influenciaram (P>0,05) o genótipo F24. Nas características da produção de gás, só não houve diferença (P>0,05) no parâmetro da taxa de degradação (A+B1), sendo os maiores volumes de produção de gás total (Vt1) observado para o genótipo Orelha de Onça com 333,86 mL g-1 MS. Dentre os genótipos, a Orelha de Onça foi a que menos se destacou quanto aos CF e PEC, tendo se destacado pelos CNF, que influenciaram na cinética de produção de gás in vitro, demonstrando maior disponibilidade de nutrientes no rúmen. Os estádios fenológicos dos genótipos de palma forrageira não influenciaram a digestibilidade in vitro da MS.