Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Amanda Wanderley Leite de
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Orientador(a): |
Torres, Ana Raquel Rosas
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Paraíba
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social
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Departamento: |
Psicologia Social
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/30038
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Resumo: |
Esta dissertação teve como objetivo investigar a influência do posicionamento politico de candidatas (e.g. conservadora/centro/progressista) e do sexismo ambivalente na atribuição de estereotipos às candidatas a cargos eletivos ao congresso nacional. Para alcançar esse objetivo, foram realizados dois estudos experimentais. Os resultados do Estudo 1 (N=112) demonstraram que, em conjunto, a candidata de direita pontuou menos do que as de centro e de esquerda nas três dimensões estereotipicas (moralidade, sociabilidade e competência), não havendo diferenças entre essas duas últimas candidatas. No Estudo 2 (N=129) analisou-se se a atribuição de estereotipos é influenciada pelo grau de adesão ao sexismo hostil ou benevolente. Os resultados mostraram que, entre as pessoas com baixo grau de adesão ao sexismo benevolente, a candidata de esquerda foi vista como possuindo mais atributos morais que a de centro e a candidata de direita foi vista como tendo menos atributos morais do que as outras duas. Pessoas com baixa adesão ao sexismo benevolente também apresentaram diferenças significativas na atribuição de estereotipos de sociabilidade e de competência entre as candidatas em todas as condições. Dessa forma, a candidata de esquerda foi vista como possuindo mais atributos de sociabilidade e de competência que a de centro e a candidata de direita foi vista como tendo menos atributos sociabilidade e de competência do que as outras duas. Entre os participantes com um baixo grau de adesão ao sexismo hostil, as candidatas de esquerda e de centro foram vistas como sendo igualmente morais, competentes e sociáveis e a candidata de direita como sendo menos moral, competente e sociável do que as outras duas. Chama atenção, no entanto, que não foram observadas diferenças significativas entre as candidatas na situação de alto sexismo hostil e benevolente. Em conjunto, os resultados dos dois estudos realizados mostram a importância tanto das pertenças sociais como das ideologias (e.g. sexismo ambivalente) na atribuição de estereotipos. |