Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
SILVA, BRUNA REGINA DOS SANTOS
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Orientador(a): |
Rêgo, Mailson Monteiro do
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Paraíba
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29604
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Resumo: |
A palma forrageira (gênero Opuntia e subgênero Nopalea spp.) é a principal planta xerófila cultivada no Brasil, utilizada como base alimentar para os rebanhos, especialmente na época de estiagem. Estudos que visem a influência da interação genótipo x ambiente (GxA) nas características de produção são extremamente importantes para identificação de limitações e potencialidades de expressão dos materiais genéticos. O objetivo deste trabalho foi estudar em detalhes a interação GxA quanto à resposta produtiva de cultivares de palma forrageira no Semiárido paraibano. Este trabalho é composto por quatro capítulos. O primeiro deles é uma revisão de literatura. Para os demais, foram conduzidos experimentos em nove Microrregiões do Semiárido Paraibano, totalizando dezesseis municípios. Foram utilizados os genótipos de palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana, Baiana e Miúda, todos resistentes a Cochonilhado-carmim. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Os experimentos foram realizados de 2013 a 2015 e avaliados quanto ao número de cladódios por planta, peso de massa verde por planta, peso médio de cladódios por planta e peso de massa seca por planta. Os dados foram submetidos a análise de variância univariada conjunta pelo fator ambiente (combinação de local e ano). Para o capítulo II foram realizadas análises de gráficas com GGE biplot “Wich won where” (quem ganhou onde); “Discriminação x Representatividade” e para o capítulo III “Desempenho x Estabilidade”; “Ambiente Ideal” e “Genótipo ideal”. Para o capítulo IV foi realizada uma análise de variância multivariada e foram estimados os componentes de variância genética e ambiental por máxima verossimilhança restrita e a partir destes, estimou-se a repetibilidade. A formação dos mega-ambientes, repetíveis nos dois anos de avaliação, auxiliaram na identificação dos ambientes onde os genótipos tiveram os maiores rendimentos. Houve a formação de um único mega-ambiente para todas as características. Para número de cladódios por planta e peso médio dos cladódios o mega-ambiente foi composto pelos 16 ambientes e para peso de massa verde por planta e peso de massa seca por planta, 7 ambientes. Foi possível observar o elevado potencial de discriminação e representativade dos ambientes dentro das Microrregiões. Os genótipos mais adaptados e estáveis, de forma ampla ou específica foram identificados. Recomenda-se a seleção do genótipo Orelha de Elefante Mexicana como um material genético superior por ter alto desempenho, ser mais adaptado, estável e recomendado de forma geral nos ambientes avaliados do Semiárido paraibano. Inclusive, para seleção de genótipos superiores, como é o caso do genótipo Orelha de Elefante Mexicana, o ambiente ideal é o município de Zabelê. Este ambiente apresenta elevado potencial de discriminação e representativade. Para este mesmo genótipo, a característica de peso médio de cladódios teve variação genética maior que a variação ambiental, além de alta estimativa do coeficiente de repetibilidade. Assim, dentre as características avaliadas, esta é uma das mais importantes para o genótipo Orelha de Elefante Mexicana. O genótipo Miúda tem adaptação específica no ambiente de Princesa Isabel, com a repetibilidade média para a característica de número de cladódios. |