A mercantilização dos corpos trans em "E se eu fosse pura" de Amara Moira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Jade Mariam Vaccari Carvalho lattes
Orientador(a): Freitas, Sávio Roberto Fonsêca de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Paraíba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29476
Resumo: Se eu fosse pura (2018) é o título da segunda edição da obra E Se eu fosse puta, de Amara Moira. A obra em estudo consta de 44 subdivisões em prosa, e alguns poemas, que narra a história da autora, travesti ativista e professora doutora em Literatura pela Unicamp. Sendo assim, este trabalho tem o intuito de investigar a obra da autora em relação ao tema da Mercantilização dos Corpos Trans. Para isto, partiremos de uma análise que visa relacionar a obra aos Estudos de Gênero, na área de Literatura. Dessa maneria, tem-se a necessidade de Citar a própria autora, que também é crítica literária, para analisar a sua obra. Em nossa fundamentação teórica, temos em conta o quase ineditismo da pesquisa (tendo em vista que só há uma dissertação na área de Teoria Literária sobre a obra analisada), imediatamente isso nos aponta uma preocupação: pretendemos criar um texto de referência ao falar da literatura de Autoria Trans, um tema pouco discutido na área de Literatura. Tendo em vista que a Crítica Feminista, entre outros estudos, não pensaram a Autoria Trans em seu recorte tão específico, utilizamos teorias dos Estudos Culturais e de Gênero, a exemplo da teoria Queer – evidenciada pela filósofa Judith Butler e por pesquisadoras transfeministas como KAAS (2015), Vergueiro (2014), etc. A pesquisa traz como referências pesquisadores da Teoria Literária que têm desenvolvido pesquisas sobre autoria feminina, como também sobre personagens travestis na literatura e a representatividade da Autoria Trans no Brasil, como ALÓS (2021), BAGAGLI (2022), MARTINS (2020), MOIRA (2018), NASCIMENTO (2021) entre outros.