Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1989 |
Autor(a) principal: |
FERREIRA, Clara Pantoja
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Orientador(a): |
AMARAL, Antonia Cecília Zacagnini
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ecologia – PPGECOL/UNICAMP
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Departamento: |
Instituto de Biologia – IB/UNICAMP
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9712
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Resumo: |
Considerando a reconhecida importância dos manguezais, a grande extensão que ocupam no litoral paraense e para que pudesse conhecer a composição de sua vegetação e demonstrar a importância das galerias perfuradas em toras de madeira, como habitat para diversas populações, foram realizadas coletas cíclicas de toras de Rhizophora. Paralelamente foram medidas a temperatura, pH, salinidade e oxigênio dissolvido da água. A região de estudo foi dividida em 2 ÁREAS. A primeira com 3 Subáreas no manguezal do Igarapé-Curuçambá (Ananindeua), onde as coletas foram efetuadas de abril de 95 a janeiro de 86, a segunda ÁREA com 4 Subáreas, nos municípios de Benevides, ilha de Mosqueiro, Vigia e São Caetano de Odivelas, cujas coletas foram realizadas em julho de 87 e janeiro de 88; estes períodos correspondem as estações seca e chuvosa. Os bosques de mangue de todas ÁREAS são bem desenvolvidos, particularmente os de Vigia e São Caetano de Odivelas que são estruturalmente os mais desenvolvidos. Rhizapbora ffanile foi a espécie dominante nas 2 ÁREAS. Um total de 45 espécies e 5022 indivíduos foram registrados nas galerias das 40 toras de Rhizophora analisadas. CRUSTÁCEA foi o táxon dominante em número de indivíduos e de espécies em quase todas as Subáreas, sendo o Anfipoda Grandidierella bonnieroides a espécie dominante da fauna, representando 43,5% do total dos indivíduos. O alto grau de afinidade da fauna na ÁREA I reflete a grande proporção de espécies comuns a Subáreas. O baixo valor de similaridade entre as Subáreas da ÁREA II, indica que a composição da fauna encontrada nas galerias é influenciada pelas diferentes condições físicas e biológicas a que estão sujeitas as toras de Rbizophora. Os valores relativamente altos de diversidade nas ÁREAS sugerem condições estáveis no interior das galerias, oferecendo possibilidades de adaptações e interações biológicas, que resulta na coexistência de várias espécies no interior das galerias. |