App Nortear: protótipo de aplicativo educacional como apoio ao docente que atua com discente com Transtorno do Espectro do Autismo no Ensino Superior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: FERREIRA, Juliene de Sousa lattes
Orientador(a): SEIXAS, Netília Silva dos Anjos lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Criatividade e Inovação em Metodologias de Ensino Superior
Departamento: Núcleo de Inovação e Tecnologias Aplicadas a Ensino e Extensão
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16283
Resumo: O direito à inclusão acadêmica do estudante com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) está previsto nas políticas e legislações brasileiras. Com sua efetivação, o número de estudantes com TEA matriculados no ensino superior vem aumentando, o que alterou o cenário educacional. Esse discente enfrenta vários obstáculos de adaptação devido às suas necessidades específicas e os docentes têm dificuldades em lidar com esses estudantes em sala de aula. Nesses termos, o objetivo desta pesquisa foi desenvolver um protótipo de aplicativo (app) móvel educacional para apoiar a prática docente em sala de aula junto a estudantes com TEA no ensino superior. Trata-se de uma pesquisa aplicada, de levantamento de campo, quantitativa e qualitativa, que utilizou entrevista semiestruturada, com docentes que já tiveram experiência junto a estudantes com TEA no ensino superior; e questionário online com a equipe multiprofissional dos Núcleos de Acessibilidade da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e Universidade Federal do Pará (UFPA). Entre os autores centrais desta pesquisa estão: Tardif (2014), o qual entende que os saberes são adquiridos de experiências pessoais; Pimenta, Anastasiou e Cavallet (2003), que estudam à docência no ensino superior pressupondo a reflexão e avaliação das práticas; Kenski (2012) e Moran (2015), que defendem que o fazer educação pode ser mediado por tecnologia; e Pressman (2016), o qual afirma que um app fornece apoio aos usuários nas resoluções de problemas. O estudo se apoiou ainda em documentos oficiais e em legislações a respeito do TEA. Para o desenvolvimento do protótipo do app, utilizamos como referencial metodológico o modelo de processo evolucionário com prototipação com as principais etapas: levantamento dos requisitos; planejamento ágil; modelagem do projeto; desenvolvimento do protótipo; validação de oito juízes especialistas em educação especial e feedback das funções. O aplicativo nomeado como APP NORTEAR foi desenvolvido utilizando as plataformas Figma, Kodular versão: 1.5B.3 - Fenix, Canva, Draw.io e Trello. Foi desenvolvido um protótipo de alta fidelidade, com os seguintes conteúdos: Conhecer o TEA, Sugestões de práticas pedagógicas, Orientações relevantes e Núcleos de Acessibilidade. Com base nas avaliações dos juízes especialistas, foi possível validar o conteúdo, funcionalidade e usabilidade do app. Na avaliação dos juízes, importantes sugestões foram feitas e permitirão o desenvolvimento de novas versões. Os resultados das avaliações permitem afirmar que o protótipo de aplicativo desenvolvido tem potencial para apoiar a prática do docente sem formação em inclusão acadêmica para trabalhar com o estudante com TEA.