Adeus Maio! Salve Junho!: narrativas e representações dos festejos juninos em Belém do Pará nos anos de 1950

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: GOMES, Elielton Benedito Castro lattes
Orientador(a): COSTA, Antonio Maurício Dias da lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia
Departamento: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8263
Resumo: O presente trabalho busca analisar as narrativas e representações dos festejos juninos de Belém do Pará nos anos de 1950. Esses festejos ganharam destaques nas páginas de livros, jornais e revistas que circulavam em Belém no período em questão, onde era possível encontrar anúncios, crônicas e romances que versavam sobre esse momento festivo. As festas juninas, de grande importância para parcela significativa da sociedade belenense, contavam com a participação de diversos conjuntos musicais, grupos juninos e de aparelhos sonoros animando esses eventos realizados em diversos espaços do subúrbio e do centro da cidade. Além disso, vários eram os pontos de vistas de jornalistas e intelectuais sobre essa celebração festiva, sendo esses analisados a partir dos papeis de difusão de valores e de padrões de comportamentos propostos por eles em seus escritos. Nesse sentido, o conceito de representação, proposto pelo historiador francês Roger Chartier, permeará a dissertação em questão, no qual esse autor assinala que os discursos estão entremeados de estratégias e práticas que tendem a impor autoridade e até mesmo induzirem o outro a escolhas e que são construídos dialogicamente num jogo que inclui interesses, embates e negociações. A pesquisa apresentada contou com auxílio de fontes retiradas dos jornais O Liberal, Folha do Norte, A Província do Pará, O Estado do Pará, A Vanguarda e da Revista Amazônia, publicados na década de 1950, assim como romances memorialísticos que falam sobre a temática aqui trabalhada, na segunda metade do século XX.