Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
COELHO, Anna Carolina de Abreu
|
Orientador(a): |
SARGES, Maria de Nazaré dos Santos
|
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia
|
Departamento: |
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7220
|
Resumo: |
José Coelho da Gama e Abreu, o Barão de Marajó, formou-se em filosofia na Universidade de Coimbra, tornando-se respeitado no círculo intelectual português, inclusive com biografias publicadas na imprensa. Pertencia a uma família rica e com certa tradição no Pará, cujo poder aquisitivo e status foi aumentado com o seu casamento com Maria Pombo Brício. O Barão de Marajó foi um homem que soube se manter no poder ao longo de sua vida desempenhando diferentes cargos públicos durante os períodos imperial e republicano. Iniciou a carreira em 1855 como Diretor das Obras Públicas no Pará, foi presidente das Províncias do Pará e do Amazonas e Deputado; era amigo do Imperador D. Pedro II mas, isso não impediu que se tornasse o primeiro Intendente republicano da cidade de Belém, escolhido pessoalmente pelo governador Lauro Sodré. Terminou sua carreira como Senador estadual em 1906, o ano de sua morte. Divulgador dos interesses da Amazônia na Europa foi representante do Pará na Exposição Universal de Paris em 1889 e na Exposição Universal de Chicago em 1893. A despeito de meio século de vida pública, o Barão de Marajó tornou-se mais conhecido como um intelectual que escreveu obras de referência sobre a Amazônia, abordando questões de grande relevância para as definições da nacionalidade brasileira e dos interesses específicos de sua região nas obras: A Amazonia, As Regiões Amazonicas e Um Protesto. Suas viagens, publicadas na obra Do Amazonas ao Sena, Nilo, Bosphoro e Danúbio – Apontamentos de Viagem, fizeram parte de sua formação, sendo que suas reflexões a respeito de cidades europeias e orientais tornaram-se fundamentais no exercício de diferentes cargos públicos contribuindo para o remodelamento urbano da cidade de Belém na segunda metade do século XIX. Partindo dessas lembranças e esquecimentos, busca-se perceber a trajetória política e intelectual do Barão de Marajó, um sujeito emblemático para o entendimento da formação nacional na segunda metade do século XIX e início do XX. |