Vulnerabilidade dos recursos hídricos na mesorregião metropolitana de Belém, Pará.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: COSTA, Adênio Miguel Silva da lattes
Orientador(a): LIMA, Aline Maria Meiguins de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Museu Paraense Emílio Goeldi
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
Departamento: Instituto de Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11846
Resumo: A vulnerabilidade dos recursos hídricos (VRH) foi analisada sob três escalas cartográficas distintas, através da aplicação de técnicas de sensoriamento remoto sobre diferentes produtos de sensores, TM/Landsat-5 e 8 para as cidades, RapidEye para as mesobacias e ortofotos para as microbacias. Através de uma abordagem híbrida, primeiramente, pela utilização dessas imagens e, também, pela aplicação das técnicas de classificação supervisionada MaxVer e GeoBIA. Um dos parâmetros de estudo da VRH derivou dos resultados dessas análises, que foram as mudanças de uso e cobertura da terra (LUCC). O outro parâmetro, a Pressão Antrópica. A VRH foi resultado da álgebra de mapas desses dois parâmetros. O diagnóstico multitemporal da MRMB mostrou a tendência de aumento das classes de uso da terra, Não Floresta (NF) e Áreas Antrópicas (AA), de modo geral, com a diminuição das classes de cobertura da terra, Floresta (FL) e Formações Secundárias (FS), destacando-se o período de 1994 a 2017, onde FS reduziu em 1.234,04 km2 e NF aumentou 554,79 km2. Também, classes para o parâmetro de pressão foram definidas, de forma a associá-las numericamente com as de LUCC, onde, o algoritmo de quebras naturais foi aplicado. Identificou-se a redução de FL nas quatro microbacias para o período de 2011 a 2015, chegando ao quantitativo de 35,21 km2 na bacia do rio Caraparu, 18,47 km2 para Guajará-Açu, 24,12 km2 para a do Tauá e 0,75 km2 para a do Apeú. Nas microbacias, FL e AA foram predominantes, na qual as bacias do Ariri e Maguari-Açu foram mais impactadas, com 60,88% e 54,55%, respectivamente, de seus territórios ocupados por AA. Para justificar tais alterações na paisagem, drivers (fatores) de mudança foram apontados e discutidos. O estudo da VRH revelou que nas mesobacias houve diminuição das áreas de vulnerabilidade com grau baixo e aumento das de grau moderado, com destaque para a bacia do Apeú em que a primeiro diminuiu em 10,94% e a última aumentou em 12,21%. Para as microbacias, considerando a soma das classes dos graus Alto e Muito Alto, Ariri apresentou 36,45% e Maguari-Açu 45,59%. De modo semelhante, os grupos de bacias apresentaram regiões de maior grau de VRH mais próximas dos cursos d’água de menor extensão, até 30 m, assim como, de suas nascentes. As Análises Complementares contribuíram no sentido de visualização do problema de outra perspectiva, como a fragmentação crescente das florestas, como também a vulnerabilidade das áreas circunvizinhas dos rios, as APP.