Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
COLARES, Anselmo Alencar
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Orientador(a): |
LOMBARDI, José Claudinei
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGE/UNICAMP
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Departamento: |
Faculdade de Educação – FE/UNICAMP
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9505
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Resumo: |
Nesta tese, buscou-se analisar a educação no Grão-Pará colonial, no período que se estende da fundação do Forte do Presépio, 1616, até o final da fase pombalina, em 1777. As fontes utilizadas para a pesquisa incluem os escritos de cronistas regionais, entre os quais padres jesuítas que foram testemunhas oculares dos acontecimentos descritos, além de livros de história da educação e teses que tratam de questões ligadas ao tema. Colonização, catequese e educação são vistas como faces de urna mesma moeda, articuladas em um processo mais amplo que foi o do desenvolvimento e expansão do capitalismo. Movidos pela necessidade de expandir seus territórios e suas redes comerciais, e concomitantemente por interesses religiosos, Portugueses e Espanhóis, num primeiro momento, e depois outros povos do "Velho Mundo" lançaram-se no além-mar e realizaram os chamados "Grandes Descobrimentos". No "Novo Mundo", deu-se o choque de culturas profundamente diferenciadas. Da parte do colonizador, havia a intencionalidade de modificar hábitos e crenças dos nativos para que pudessem melhor servir aos seus propósitos. Era necessário "civilizá-los". Assim, todo o complexo de interações entre os colonizadores e os habitantes nativos teve urna marca profundamente educativa. A catequese serviu não apenas para converter o índio para a fé cristã, mas também para adaptá-lo aos comportamentos necessários para que pudesse corresponder aos interesses econômicos. A catequese e todo o componente educativo a ela subjacente, no contexto da colonização, funcionaram como elementos ideológicos desagregadores do modo de vida e de produção das populações nativas, reorganizando o saber, o fazer e o poder, colaborando para a inserção do Brasil corno fornecedor de produtos e riquezas que propiciavam a acumulação de capitais pela burguesia européia. Escolarização também houve, mas limitada a uma minoria, reproduzindo e reforçando os privilégios e as estruturas sociais vigentes naquela época. |