Análise morfométrica em cinco espécies do gênero Mabuya Fitzinger, 1826 (Squamata : Scincidae)
Ano de defesa: | 2002 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
Museu Paraense Emílio Goeldi |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zoologia
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Departamento: |
Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/4176 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo analisar a variação da forma do corpo ao longo da ontogenia em Mabuya agilis Boulenger, 1887; M. bistriata (Spix, 1825); M. guaporicola Dunn, 1936; M. macrorkyncha Hoge, 1946 e M. nigropunctata (Spix, 1825), espécies sul-americana de lagartos, buscando definir as diferenças interespecíficas em termos de suas proporções corporais, qual o papel de um possível crescimento alométrico no desenvolvimento da forma adulta de cada espécie, e se as diferenças observadas poderiam estar associadas às diferenças nos hábitats ocupados por cada espécie. Para isso foi utilizado a análise de componentes principais (PCA), para estimar tanto as trajetórias ontogenéticas como o crescimento alométrico de cada espécie. Dados sobre os hábitats ocupados por cada espécie foram compilados da literatura. A inclinação da reta indicando a trajetória ontogenética foi significativamente diferente entre Mabuya guaporicola e todas as demais espécies, e entre M. bistriata e M. nigropunctata. A análise dos coeficientes alométricos permitiram constatar que: a redução relativa dos membros, associado com um alongamento do corpo em Mabuya guaporicola, foi alcançada através da redução das mãos, pés e, especialmente, dos dígitos; em M. agi/is houve um alongamento do corpo; M. macrorhyncha apresentou a região da cintura escapular robusta, especialmente alta, e as mãos com uma redução acentuada; em M. bistriata os braços são relativamente curtos e coxa e tíbia alongados; e M. nigmpunctata, comparado com as demais espécies estudadas, foi a espécie cuja forma do corpo menos se alterou ao longo do crescimento. Através desses resultados, juntamente com os dados obtidos da literatura sobre o hábitat ocupado por cada espécie estudada, foi concluído que algumas especializações morfológicas encontradas poderiam ser explicadas como adaptações funcionais ao uso de seus hábitats. |