Gente, natureza e colonização: fabricação e comércio de madeiras na capitania do Grão-Pará (1755-1808)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: BATISTA, Regina Célia Corrêa lattes
Orientador(a): SOUZA JUNIOR, José Alves de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16355
Resumo: O potencial da vasta cobertura florestal do Estado do Grão-Pará e Maranhão, região que abarca a maior parte do território da atual Amazônia brasileira, gerou interesse desde cedo ao colonizador europeu. A partir de meados do século XVIII a documentação do período registra uma intensa atividade de produção de madeiras na capitania do Grão-Pará, produzidas em fábricas instaladas nas proximidades dos rios Moju, Acará, Igarapé-Miri, Abaetetuba, Barcarena, vila do Conde, Maguari e Caraparú. Em diálogo com a historiografia e tendo como base fontes manuscritas e impressas, esse estudo busca analisar a intensa fabricação de madeiras na capitania e sua intrínseca participação no processo de colonização ao longo da segunda metade do século XVIII e início do XIX. Argumentamos que a atividade madeireira favoreceu o processo de colonização na capitania do Grão-Pará, sendo evidente a sua utilização no abastecimento dos Arsenais Reais da Marinha e do Exército na Corte, bem como esteve presente nos diversos aspectos da vida dos moradores como na construção de casas, móveis e embarcações, principal meio de circulação de pessoas e mercadorias naquele período.