Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
BRASIL, Diogenes Leão
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Orientador(a): |
SILVA, Lúcia Maria da Costa e
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geofísica
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Departamento: |
Instituto de Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11421
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Resumo: |
Este trabalho foi realizado com o radar de penetração do solo (GPR), um método geofísico, que permite investigar o subsolo a pequena profundidade com elevada resolução de modo não destrutivo e não invasivo. O levantamento foi realizado em dois locais da região metropolitana de Belém com antenas de 200 e 400 MHz, ambos no cemitério do Tapanã: o primeiro localizado no Campo de Testes Controlados para Geofísica Forense, Ambiental e de Resgate (FORAMB) e o segundo, em uma zona de sepultamentos com cobertura de concreto. Também foi levantado com antena de 400 MHz porção a noroeste da Ilha de Mosqueiro, em frente à baía do Marajó, onde relatos de vestígios de um cemitério sem registro que teria sido abandonado há cerca de 80 anos e poderia ter sido destino final de cabanos bem como de escravos e índios haviam levado pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) a visitar o local em 1986 e comprovar a veracidade dos relatos. No FORAMB foi dada continuidade ao monitoramento de três alvos que lá foram enterrados em 2007: um cadáver humano em cova rasa de 0,8 m de profundidade, um túnel simulado por uma caixa oca de madeira colocada em uma cova de 1 m de profundidade e uma caixa com metais, simulando armamentos, depositada a 0,8 m de profundidade. Na zona de sepultamentos com cobertura de concreto, o interesse recaiu no efeito dessa cobertura. Os resultados obtidos no cemitério do Tapanã mostram a grande utilidade do GPR na visualização dos alvos rasos sob a cobertura do solo argiloso e saturado, típica da região amazônica, mesmo quando esta está coberta por camada de concreto e reforçam a importância da utilização conjunta dos dados 2D e 3D na interpretação dos resultados; os resultados obtidos sob a cobertura de concreto sob corpos de diversas idades de enterramento, além disso, mostram variações significativas das respostas, em parte observadas em outros estudos. Os resultados obtidos em Mosqueiro mostraram que alvos antigos, nas condições climáticas e geológicas locais, não deixam registro que permitam sua fácil deteção. É possível que o alvo passível de deteção sejam não os restos da decomposição cadavérica, mas a descontinuidade dos estratos acima da cova devido à sua abertura e a concavidade remanescente da mesma. |