Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
ALMEIDA, Josenólia Araújo
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Orientador(a): |
PINHEIRO, Maria da Conceição Nascimento
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais
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Departamento: |
Núcleo de Medicina Tropical
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9120
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Resumo: |
A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) é uma doença sexualmente transmissível de grande magnitude às mulheres, principalmente de países subdesenvolvidos, contribuindo para o aumento dos indicadores de morbi- mortalidade por ser o principal fator associado ao câncer do colo uterino. Este estudo avaliou a prevalência e os fatores de riscos associados à infecção pelo HPV na população de mulheres atendidas no Centro de Especialidades Médicas de Imperatriz-Maranhão, no período de maio a junho de 2012. Participaram 103 mulheres matriculadas no Programa de Prevenção do Câncer do Colo Uterino, residentes em Imperatriz e que se submeteram a colheita de material cervico-vaginal para o teste Papanicolaou e determinação de DNA-HPV através da PCR. Os dados demográficos e clínico-epidemiológicos foram extraídos da ficha ginecológica de cada mulher cujos registros ocorreram no dia da colheita do exame. O perfil das mulheres era predominantemente com idade acima de 25 anos, casadas, afro-descendentes e com escolaridade superior a oito anos. A prevalência da infecção por HPV foi 10,68%. Não houve associação com nenhuma das variáveis: multiplicidade de parceiros ((20%), uso de preservativo (23,5%), não realização anual de PAP (13,6%), fumo de cigarros (22,2%). A prevalência da infecção por HPV em mulheres atendidas no Serviço de Atenção à Saúde da Mulher, em Imperatriz-MA foi relativamente baixa em relação a outras cidades brasileiras. Apesar de nenhuma variável demonstrar associação com o risco da infecção, a iniciação sexual precoce, multiplicidade de parceiros, história de DST mostraram prevalência elevada. |