Recriação e atualização da cosmogonia amazônica no corpo cênico do G.R.E.S. Beija-Flor de Nilópolis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: ROSENDO, Alexandre da Conceição lattes
Orientador(a): ALENCAR, Cesário Augusto Pimentel de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes
Departamento: Instituto de Ciências da Arte
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7829
Resumo: O presente trabalho se propõe a entender e refletir de que maneira ocorre a preparação corporal do corpo cênico dos desfiles do G.R.E.S. Beija-Flor de Nilópolis, a partir dos enredos que compuseram a “tríade amazônica”, os quais sejam: i “Pará – O Mundo Místico dos Caruanas nas Águas do Patu-Anu” (1998); ii “Manôa – Manaus – Amazônia - Terra santa... Que alimenta o corpo, equilibra a alma e transmite a paz” (2004) e; iii “Macapaba: Equinócio Solar, Viagens ao Meio do Mundo” (2008). Partindo do pressuposto que exista nesses desfiles uma mitologia recriada, atualizada e estilizada, analiso o processo de criação empreendido, também pelas artes cênicas, de forma a instaurar uma espetacularização da cultura popular. Para tanto, retrato o processo de valorização e conversão da cultura amazônica nos desfiles de um G.R.E.S., precisamente na Beija-Flor. Tendo a Amazônia como mote, analiso a definição de mito e cosmogonia, refletindo acerca da cultura amazônica, que tem suas lendas, mitos e imaginário trasladados de sua realidade e natureza correntes e convertidos pelo processo de preparação corporal no trabalho dos atuantes, componentes dos desfiles. Desse processo resulta o fenômeno encantatório dos desfiles de G.R.E.S. na cultura do Carnaval carioca. Esse trabalho discute ainda a teatralização do Carnaval como fundamentação para as encenações nos desfiles e o processo de concepção do espetáculo carnavalesco.