Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Marcus Vinicius Cunha
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Orientador(a): |
HENRIQUE, Márcio Couto
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7213
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Resumo: |
Este trabalho estuda a construção da estrada Bragança-Ajuruteua, PA-458, no Pará, Brasil, no período de 1970-1996. A rodovia, que aterrou 26 km de manguezal, provocou alterações no meio ambiente e, consequentemente, à vida de vários indivíduos que vivem dos recursos naturais desse ecossistema. O trabalho tem como objetivo compreender as permanências e as mudanças provocadas pela rodovia na relação homem/natureza e as diversas interpretações dos homens sobre esse espaço por meio da análise de discursos políticos, reportagens da imprensa escrita, fotografias, literatura local, etnografia e relatos orais de mariscadores de caranguejo, sujeitos profundamente envolvidos com o manguezal. A partir disso, constatou-se que o desenvolvimento pensado pelas autoridades políticas e pela elite local, com a exploração turística da praia de Ajuruteua, foi projetado com uma visão de natureza separada da cultura, uma natureza utilitária e contemplativa que negligenciou as comunidades locais e as condições de preservação do ecossistema. Porém, mesmo diante disso, sujeitos que tiveram suas vidas impactadas pelo empreendimento “fabricaram” estratégias para se adaptar a nova realidade e usaram a rodovia a favor da sua vida cotidiana. |