A recepção de Franz Kafka no pensamento político de Hannah Arendt

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: PICANÇO NETO, Ival de Andrade lattes
Outros Autores: https://orcid.org/0000-0002-5875-7327
Orientador(a): PONTES, Ivan Risafi de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15422
Resumo: Esta pesquisa busca analisar a recepção da obra do escritor judeu Franz Kafka no pensamento político de Hannah Arendt, uma vez que as menções ao autor e aos seus escritos ocorrem em diferentes momentos na obra da pensadora: em Entre o passado e o futuro (1961 – 1968), A vida do espírito (1977) e em ensaios como Franz Kafka: a Revaluation (1944), O judeu como pária (1944) e o ensaio sobre Walter Benjamin (1968). Partiremos do entendimento de que nos diversos momentos em que Kafka surge nas obras de Arendt é para, de alguma forma, elucidar o contexto contemporâneo de perplexidade decorrente da ruptura com a tradição, portanto pretendemos responder a seguinte questão: qual a profundidade desta recepção de Kafka para o pensamento político de Arendt, qual o significado de sua presença e o contexto em que ele surge nas obras da autora? Uma vez que Arendt vê no escritor um representante da tipificação do pária, o pária exemplar, como homem de boa vontade, que, por meio de sua figura e seus escritos, pensa as diferentes faces e camadas da fragmentação contemporânea.