Análise mecânica e microestrutural da interação do bambu com o concreto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SALGADO NETO, Francisco de Souza lattes
Orientador(a): PICANÇO, Marcelo de Souza lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Departamento: Instituto de Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9859
Resumo: Diversos materiais têm sido empregados na construção civil, sendo o aço e o concreto os mais utilizados. No entanto, tais materiais apresentam elevados custos de produção e geram grandes impactos ao meio ambiente. A proposta desta pesquisa é analisar a interação entre o concreto e o bambu da espécie Dendrocalamus giganteus, bem como verificar o potencial do arame recozido como mecanismo de reforço de aderência entre os materiais supracitados, justificada pela busca de materiais alternativos e renováveis concomitantemente com defesa da sustentabilidade. O cronograma experimental divide-se em 3 etapas: caracterização morfológica, física e mecânica do bambu; dosagem do concreto; e estudo da interação bambu concreto, analisando o emprego de dois tipos de envolvimento de arame recozido na superfície do bambu como mecanismo de reforço de aderência: espiral simples e espiral dupla, a partir da determinação da resistência de aderência aos 28 dias para cada caso, do comportamento carga x deslocamento e da análise microestrutural da interação bambu concreto. Os fatores fixos foram: resistência à compressão do concreto (28 MPa), embutimento de 200 mm, taliscas de bambu com seção retangular de 20 mm x 10 mm. Todos os resultados obtidos foram analisados mediante testes estatísticos e constatou-se que a presença do nó e o emprego de arame recozido aumentam a resistência de aderência em 42% e no mínimo 25%, respectivamente.