Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Juliana Sequeira Cesar de
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Orientador(a): |
BARROS, Romariz da Silva
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento
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Departamento: |
Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11081
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Resumo: |
A Análise Aplicada do Comportamento (ABA) tem embasado os procedimentos mais eficazes na intervenção a pessoas com autismo. No Brasil, a oferta de serviços analíticocomportamentais está praticamente restrita à rede privada e é inacessível a uma grande parcela da população. Uma forma de redução de custos da intervenção é através do treinamento de cuidadores para proverem a intensidade de implementação recomendada. Estudos anteriores mostraram que os pais podem aplicar com precisão procedimentos de ensino para crianças com autismo. Nesse sentido surge uma questão: o quão comparável é o resultado da implementação por pais em relação à implementação por profissionais? Assim, o objetivo do presente estudo foi o de comparar a aprendizagem de crianças com autismo quando a aplicação é feita por cuidador em relação à aplicação por profissional em formação. Participaram do estudo três crianças com autismo, seus respectivos cuidadores e cinco profissionais. As sessões foram realizadas no laboratório e na casa das crianças. O delineamento experimental utilizado foi o de sondas múltiplas entre programas de ensino com alternância entre tratamentos (aplicação pelo cuidador e aplicação por profissionais). A variável dependente foi o percentual de precisão de desempenho da criança em cada programa de ensino. Os resultados não mostram diferença crítica entre a aplicação por profissional e por cuidador. A média de tentativas para que Lucila atingisse critério nos programas de ensino foram de 78 tentativas com profissional (DP 11,3) e 58 tentativas com cuidador (DP 18,7). A média de tentativas para que Lucas atingisse critério foi de 49,9 com profissional (DP 19,9) e 58,8 com cuidador (DP 19,9). Para Daniel, a intervenção foi interrompida para o treino específico de manejo de comportamentos inadequados para os cuidadores. Os resultados deste estudo são o início de uma investigação importante para a ABA ao autismo e sugerem que a intervenção via cuidador pode ser tão eficiente quanto a via profissional. |