Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
BRITO, Jakeline Almeida
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Orientador(a): |
NAHUM, João Santos
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/15420
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como propósito relacionar três noções - meio geográfico, modo de vida, e cultura da farinha. Como proposta de análise buscamos compreender a cultura da farinha de mandioca na Amazônia paraense ligada ao modo de vida do homem amazônico através de processos, de formas em um contexto histórico. Dada às singularidades dos saberes estarem impregnadas em um produto que representa as geograficidades do lugar, em sucessões e coexistências nos meios geográficos das dinâmicas de vida das relações culturais e econômicas do município. A partir de uma situação empírica vista em Bragança, a cultura da farinha de mandioca vislumbra o processo de produção, e reprodução das comunidades rurais produtoras da farinha, sua inserção no mercado em diferentes meios. E nas hipóteses pode-se verificar uma relação intrínseca entre modo de vida e meio geográfico, sendo a farinha de mandioca o elo dessa relação. A princípio, tal relação salta da ação simbólica para uma apropriação da cultura europeia, fazendo do produto um hábito alimentar na colônia, tornando-se mais tarde um alimento que se consumia em vários territórios brasileiro apresentando um circuito de produção, comercialização e consumo que se baseava em aspectos locais. Atualmente, o processo de produção e comercialização da farinha de Bragança, dá-se por pequenos produtores das áreas rurais, bem como de outros municípios da região bragantina. Nosso recorte empírico restringe-se a oito comunidades nas áreas rurais em Bragança, no estudo realizado, foi possível observar que ao passar dos anos novas tecnologias vão incrementando o modo de vida dessas comunidades cuja lógica se configura nas estratégias de reprodução de vida desses pequenos agricultores no caso aqui de associações e cooperativas locais. Atestamos que existe pouca mudança impressa no espaço no modo de produção da farinha de mandioca no meio geográfico atual, mesmo com certo aporte de inovação tecnológica, como a eletricidade, os maquinários diversos nos últimos anos, porém, tem gerado poucos benefícios para as comunidades rurais que produzem a farinha, pois não são todos que dispõem de recursos financeiros para terem tais aparatos em suas propriedades. Outra questão, seria a agregação de valor ao produto esse se dá externamente aos lugares onde a produção é realizada. É necessário dizer que esse valor ultrapassa o fator econômico, pois a notoriedade do saber fazer da farinha é fator tradicional que precisa ser parte primordial nos debates. |