Validação, atividade antifúngica e avaliação sinérgica de nitroestirenos in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Juliana Pantoja lattes
Orientador(a): MONTEIRO, Marta Chagas lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas
Departamento: Instituto de Ciências da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7512
Resumo: Os nitrocompostos foram empregados na terapêutica a partir da década de 40, quando foram amplamente sintetizados e testados frente a diversas doenças assim como a descoberta de seus efeitos citotóxicos. Deste modo foram estudados diversos grupos, derivados e análogos que pudessem se mostrar mais seguros e eficazes. Alguns estudos mostraram que os nitroestirenos, a exemplo do nitrofenileteno possuem diversas atividades biológicas como: antifúngica, antibacteriana, anti-inflamatória, antinoceptiva, etc. Associado a isto, atualmente, há um crescente interesse em novos agentes antifúngicos. Dentre os fungos do gênero Aspergillus o mais comuns é o Aspergillus fumigatus o qual é transmitido através do ar causando infecções denominadas de aspergiloses. Outros fungos com relevância na clínica são os dermatófitos que causam diversas doenças de pele e seus anexos, sendo o Trichophyton mentagrophytes bastante prevalente. O objetivo deste trabalho foi validar a estrutura química de nitroestirenos sintetizados em nível de bancada e testá-los como antifúngicos em duas espécies de fungos, entre eles um filamentoso oportunista e um dermatófito, assim como testar os efeitos sinérgicos entre os nitroestirenos obtidos com anfotericina B. Os resultados mostraram que espectros de Infravermelho e Ressonância Magnética Nuclear 1H dos análogos nitroestirenos correspondem com a estrutura proposta. O teste in vitro de microdiluição demonstrou atividade antifúngica dos nitroestirenos, pois foi obtida a CIM do composto 4’-metil-1-nitro-2-fenileteno (7B) na concentração de 0,05 mg/mL frente ao A. fumigatus. Já para a espécie T. mentagrophytes o composto com melhor atividade foi 4’-metoxi-1-nitro-2-fenileteno (7C) com a CIM de 0,22 mg/mL. Com relação à análise da combinação entre AB e os nitroestirenos, in vitro, pelo teste do checkerboard se mostrou antagonista para o composto 7A e 7C e indiferente para o composto 7B frente à cepa padrão de A. fumigatus.