Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
ASSUNÇÃO, Carlos Alberto Gaia
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Orientador(a): |
GUERRA, Renato Borges
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemáticas
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Departamento: |
Instituto de Educação Matemática e Científica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/8929
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho consiste em apresentar aspectos que dão vida a um objeto de saber matemático escolar em uma instituição de ensino. Descortina a questão das práticas socioculturais com objetos de saber matemático. Insere-se no Programa de Pesquisas em Didáticas das Matemáticas do Instituto de Educação Matemática e Científica/UFPA. Utiliza aportes conceituais da Teoria Antropológica do Didático (TAD) e da Etnomatemática. Traz para a arena da Educação, algumas percepções de correlações teórico-práticas entre a Educação Matemática e Educação do Campo. Sugere compreensões de cartografias de práticas e discursos socioculturais da Casa Escola da Pesca (CEPE), como instrumentalização para a compreensão de resistências institucionais em relação àquilo que nos produz e assujeita. Apresenta a evidência de alguns aspectos históricos, epistemológicos, políticos e pedagógicos da perspectiva da Educação do Campo, sob o olhar da Etnomatemática e da TAD. Analisa níveis de codeterminação didática da ecologia de um objeto de saber matemático, no sistema didático da CEPE, à luz da TAD. Apresenta organizações praxeológicas que os dá vida no uso de tarefas de ensino, no processo de estudo de matemática. Parte do pressuposto de que as práticas educativas na CEPE movimentam objetos matemáticos, como por exemplo, o Método de Redução à Unidade (MRU), para resolver situações sobre a atividade da pesca. Considera por hipótese de que há um jogo institucional na CEPE, mobilizando discursos e práticas que condicionam a vida de objetos de saberes em atendimento às necessidades dos sujeitos em suas práticas sociais do campo. Defendendo como o MRU acontece e como emerge, em que práticas e em que condições; chega à Tese de que há Práticas com Matemáticas na CEPE envolvendo o MRU para a solução de situações sobre produção e comercialização de pesca e aquicultura; este objeto tem sua vida sustentada pela funcionalidade e uso que dele se faz em atividades como a realidade de vida dos discentes da escola; assim, ativa necessariamente o uso de tarefas praxeológicas instituídas pelas dimensões políticas e pedagógicas. Todavia, estas Imprimem nos sujeitos formas de pensar e agir fazendo com que essas práticas uma vez estruturadas, tornem-se interiorizadas, legitimadas, enraizadas, reproduzidas e perpetuadas institucionalmente. Assim, tece compreensões de que as Práticas Sociais com Matemáticas podem se constituir em uma abordagem importante e necessária para descortinar, delinear e possivelmente compreender relações e influências de forças recíprocas e institucionais no funcionamento ou não de objetos de saberes matemáticos em níveis distintos de codeterminação nas práticas sociais de Etnocomunidades, como a escola CEPE. |