Conflitos socioambientais e erosão costeira: o caso de Ajuruteua, Bragança – PA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: RANIERI, Andreza Souza lattes
Orientador(a): LOPES, Luis Otávio do Canto lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia
Departamento: Núcleo de Meio Ambiente
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16190
Resumo: A erosão costeira na praia de Ajuruteua, vem se intensificando ao longo dos últimos anos. A praia avança em média cinco metros anuais, destruindo as ruas e as casas que ali foram inseridas de forma indevida. Este trabalho objetiva estudar a gestão costeira em Ajuruteua, Bragança – PA, visando criar instrumentos que possam contribuir para minimizar conflitos socioambientais decorrentes do processo de apropriação e uso da praia. Através de três capítulos com temas distintos e que se complementam entre si e mediante análise documental, entrevistas semiestruturadas e campos exploratórios, conseguiu-se levantar os principais atores dos conflitos existentes na região e como eles estão relacionados com a erosão costeira, além da análise do processo de Gestão Costeira municipal e as principais lacunas deste. Atendendo a essas analises foi possível realizar com a comunidade a cartografia participativa como uma ferramenta que representa como a comunidade percebe o seu território e as características significativas dentro do mesmo, identificando os principais problemas e limitações da região. Dentre as limitações, concluiu-se que Ajuruteua sofre com um problema de competências de gestão, visto que, atualmente, não existe um órgão inteiramente responsável pela praia o que acaba gerando um conflito de competências, e influenciando diretamente na comunidade que vive na região, já que nem os próprios gestores tem ciência de quem realmente tem a total responsabilidade da praia. Desta forma, destaca-se a importância deste trabalho, principalmente no que diz a cartografia participativa, visto que esta serve de instrumento para empoderar e fortalecer as comunidades que ali residem.