Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
FERREIRA, Vanilda Araújo
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Orientador(a): |
SANTANA, Antônio Cordeiro de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido
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Departamento: |
Núcleo de Altos Estudos Amazônicos
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7846
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Resumo: |
Este estudo investiga as influências sociais, econômicas e ambientais do “agronegócio do dendê” sobre a dinâmica do desenvolvimento local no Baixo Tocantins. Pela natureza estratégica da investigação, o método de pesquisa utilizado foi do tipo quali-quantitativo, a partir da percepção dos atores locais integrados à cadeia produtiva. Realizou-se entrevistas e coleta de dados secundários, com vistas a identificar, analisar e interpretar os fatores que representam os impactos e externalidades socioambientais que estão configurando a qualidade de vida das pessoas. Os resultados demonstraram que a introdução da cadeia produtiva do dendê no Baixo Tocantins, com características de monocultura, está produzindo uma gama de efeitos socioeconômicos e ambientais negativos, na forma de integração vertical da produção. O agricultor familiar tornou-se uma espécie de “funcionário terceirizado” da empresa, por meio de uma relação contratual na qual a ausência de mecanismos decisórios participativos evidencia que a estrutura de poder e as forças que determinam a governança da cadeia produtiva de dendê são controladas de forma unilateral pela empresa Agropalma. Esse processo é sustentado pela fragilidade da organização social desses trabalhadores nas comunidades pesquisadas, o que reflete o baixo nível conscientização dos agricultores sobre a importância da organização social como ferramenta para o empoderamento desses sujeitos sociais. Este ambiente não permite que as comunidades locais acumulem capital suficiente, tampouco desfrutem de boa qualidade de vida, com garantia de liberdades substantivas e condições ambientais adequadas que possam induzir, endogenamente, uma trajetória dinâmica de desenvolvimento local. Espera-se, através desta pesquisa, contribuir para aprofundar a discussão sobre a implementação de políticas públicas no meio rural, sobretudo às relacionadas à expansão da dendeicultura, como uma das possibilidades de recuperar áreas desflorestadas e promover o desenvolvimento regional, com base na integração entre agroindústria e pequeno agricultor familiar no estado do Pará. |