Polimorfismo do gene da interleucina IL-1B e sua associação com o risco ao desenvolvimento do câncer gástrico em uma população do norte do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: CASTRO, Yaisa Gomes de lattes
Orientador(a): SANTOS, Ândrea Kely Campos Ribeiro dos lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Oncologia e Ciências Médicas
Departamento: Núcleo de Pesquisas em Oncologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9300
Resumo: O câncer é compreendido como um conjunto de doenças com características semelhantes, mas com grande heterogeneidade que ocorre de maneira aleatória e abrange tanto as células tumorais quanto células inflamatórias e imunitárias. Os tumores gástricos, no Brasil e notavelmente no Estado do Pará, apresentam alta incidência. Em geral o câncer gástrico apresenta etiologia multifatorial. A comunicação e sinalização celular que regulam o sistema imunológico são facilitados pelas interleucinas que representam pequenas e específicas proteínas, apresentam funções diversificadas, estas controlam genes, regulam fatores de transição, governam a inflamação, diferenciação, proliferação e secreção de anticorpos. Polimorfismo de um único nucleotídeo, em particular a do gene da interleucina pró-inflamatória IL-1B, estão associado a resposta imunológica a infecção por H. pylori. Com isso, variações dentro dos genes das família da IL-1 foram associados com a suscetibilidade para o desenvolvimento de câncer gástrico. Neste estudo do tipo caso-controle, foram investigados se os polimorfismos IL-1BF1 (rs16944) e IL-1BE1 (rs1143627) têm associação com o risco ao desenvolvimento de câncer gástrico em uma população do norte do Brasil; comparados com seus respectivos genótipos, haplótipos, controlados pela ancestralidade genética. Os SNPs foram genotipados, por meio de sondas marcadas com fluoróforo VIC/FAM (real Time PDR, Life Technologies, CA, USA). As análises bioestatísticas evidenciaram que para as variáveis demográficas, houve diferenças significantes entre os grupos de ancestralidades europeia e africana. Para a distribuição das frequências genotípicas, alélicas e dos haplótipos do gene da IL-1B não houve diferenças estatisticamente significante entre os grupos. Necessita-se de estudos e análises mais abrangentes, para auxiliar o melhor entendimento dos motivos pelos quais nesta população estudada, tais poliforfismos parecem não ter associação com o desenvolvimento da doença em questão.