Modelagem da resposta de arrastar um cursor numa tela sensível ao toque em macacosprego (Sapajus spp.).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SERIQUE, Igor Dias lattes
Orientador(a): GALVÃO, Olavo de Faria lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Comportamento
Departamento: Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/13845
Resumo: Nos animais longevos ocorre grande desenvolvimento motor ao longo da vida, e os movimentos finos são importantes na adaptação ao ambiente. Os movimentos melhoram com a prática de antecipar obstáculos e corrigi-los conforme os resultados. Com as novas tecnologias de informática interativa, o uso da tela sensível ao toque passou a requerer diversos movimentos para executar tarefas que exigem compreensão dos estímulos visualizados. A habilidade manual e o uso de ferramentas por macacosprego já foram descritas, indicando que além do toque na tela, resposta usada no modelo atual de estudos do potencial simbólico, o macaco-prego seria capaz, por exemplo, de aprender a arrastar um estímulo na tela entre dois pontos definidos, permitindo ampliar o modelo de estudos do potencial simbólico. Este estudo é uma experiência original de ensinar macacos-prego a arrastar estímulos até um alvo, que corresponde a um primeiro passo para estudos posteriores de discriminação entre alvos e pistas falsas. Usando-se quatro macacos-prego do gênero Sapajus spp. foi feita a modelagem, com reforçamento diferencial por aproximações sucessivas da resposta de arrastar, em uma touchscreen, um estímulo apresentado no centro da tela até uma barreira circular em torno dele, cuja distância aumentava gradualmente. Os sujeitos adquiriram a resposta. Demonstrou-se que podemos usar a resposta de arrastar, aumentando o escopo das pesquisas sobre cognição e potencial simbólico do macaco-prego com tarefas que envolvem arrastar estímulos para alvos, ensinar novos repertórios relacionais e testar relações emergentes.