Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
CARVALHO, Ana Maria de
 |
Orientador(a): |
FERNANDES, José Guilherme dos Santos
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
|
Departamento: |
Instituto de Letras e Comunicação
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/2057
|
Resumo: |
Em geral, as classificações temáticas dos cordéis são para fins didáticos, distribuindo-se em blocos que podem ser temáticos ou baseados na sua estrutura. Ao pesquisar sobre elas encontrei classificações temáticas sobre: religião, cangaço, amor etc. Na obra de Alves Sobrinho (2003) dentre as temáticas citadas por ele, chamo atenção para a temática da depravação, definida como aquela que trata de assuntos obscenos e imorais. Essa mesma temática é denominada por Sal/es (2003) de sotádica, ou seja, produções que apresentam um conteúdo que foge à regra da moral e dos bons costumes. Esse tipo de cordel teve seu auge na década de 50, no Nordeste e atualmente no Pará um dos seus representantes é o poeta Antonio Juraci Siqueira. O objetivo desse trabalho é analisar esses cordéis e lê-Ios como um texto cultural, capaz de dizer algo além da sacanagem. Assim, é importante comentar a relação que há entre riso e sexualidade a partir da temática sotádica. A discussão apresentará os pressupostos teóricos baseados em Bergson (2007), Foucault (1977), Propp (1992), Idelette Muzart-Fonseca dos Santos (2006). |