Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
RAMOS, Maély Ferreira Holanda
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Outros Autores: |
https://orcid.org/0000-0001-6150-6345 |
Orientador(a): |
PONTES, Fernando Augusto Ramos
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento
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Departamento: |
Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br:8080/jspui/handle/2011/12795
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Resumo: |
A presente pesquisa propõe-se a estudar a satisfação no trabalho a partir do Modelo Social Cognitivo de Satisfação no Trabalho (MSCST) e suas relações com a eficácia coletiva. A satisfação e seus principais elementos influenciadores tem evidente importância no contexto escolar, pois podem afetar os estados motivacionais e o nível de desempenho do professor. A satisfação no trabalho se refere ao grau de relação afetiva que um empregado tem, associado à função que desempenha, evidenciando um estado emocional agradável ou positivo, resultante de uma avaliação das suas experiências. O Modelo Social Cognitivo de Satisfação no Trabalho é uma proposta recente, que se apoia na Teoria Social Cognitiva, que propõem uma abordagem integrativa para investigar a satisfação no trabalho docente. Postula que a satisfação pode ser prevista e explicada por cinco classes de variáveis, a saber: (a) metas de apoio; (b) condições de trabalho; (c) progresso de objetivos; (d) afeto positivo; (e) autoeficácia docente. A eficácia coletiva docente, apesar de não pertencer ao Modelo, também tem reconhecida influência sobre os níveis de satisfação. Sendo assim, tem-se como objetivo geral testar o Modelo Social Cognitivo de Satisfação no Trabalho Docente (MSCST) em amostra de professores da Educação Básica, investigando suas relações com a eficácia coletiva e analisando suas implicações no ambiente escolar. Para tanto, foram desenvolvido seis artigos organizados em duas subdivisões, sendo estas: (a) Revisões Sistemáticas; (b) Estudos Empíricos. Na primeira seção, composta por quatro artigos, construiu-se um estudo metodológico sobre a utilização de técnicas de análise e visualização de dados com grafos, bem como três revisões sistemáticas sobre: MSCST, satisfação no trabalho e a eficácia coletiva (respectivamente). Todas as revisões utilizaram grafos e suas representações geométricas. A segunda subdivisão, composta por dois artigos, referente aos estudos empíricos, aplicou-se à uma amostra de 495 professores da Educação Básica, de uma rede privada de ensino. O primeiro estudo desta seção foi quantitativo e o segundo utilizou técnicas mistas (quanti-quali). Os resultados indicaram que o MSCST não explicou suficientemente à satisfação no trabalho docente, contrariando os achados resultantes da revisão sistemática sobre o Modelo. Constatou-se ainda que não houve qualquer relação entre as crenças de eficácia (autoeficácia e eficácia coletiva) com os níveis de satisfação, embora pesquisas identificadas nas revisões sistemáticas, que não aplicaram o Modelo, apontaram estas duas variáveis como mais frequentemente associadas à satisfação no trabalho docente. |