Argamassa autonivelante com adição mineral (fíler) de resíduo de beneficiamento de mármore e granito.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: CHAVES, Patrícia da Silva lattes
Orientador(a): PICANÇO, Marcelo de Souza lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Departamento: Instituto de Tecnologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11151
Resumo: O processo de beneficiamento das rochas de mármore e granito gera resíduos sólidos ao longo de sua cadeia produtiva. Estes resíduos possuem potencial de impacto ambiental, quando não gerenciados adequadamente. O resíduo produzido na fase de polimento das chapas de mármore e granito, pode ser incorporado à indústria da construção civil como um material alternativo para produção de concretos e argamassas, contribuindo para o desempenho técnico, viabilidade econômica e ambiental. Nessa vertente, este trabalho tem como objetivo caracterizar o resíduo de beneficiamento de mármore e granito (RBMG), em seu estado natural, e utiliza-lo como adição em argamassa autonivelante para promover coesão, similar ao aditivo modificador de viscosidade (VMA). Para isso, foram produzidas uma argamassa de referência, uma com adição de RBMG e outra com adição de VMA. Onde, primeiramente foi analisado o comportamento reológico das pastas e argamassas. Em seguida, foram mensuradas as propriedades mecânicas, durabilidade e microestrutural das argamassas autonivelantes. Os resultados mostram que o RBMG não possui potencial pozolânico. A argamassa com RBMG apresentou propriedades mecânicas e de durabilidade otimizadas em relação a argamassa de referência, e similares a argamassa com VMA. O ensaio microestrutural demonstrou que o RBMG promoveu refinamento dos poros da estrutura cimentícia, provavelmente devido à variação granular das partículas do resíduo, proporcionando maior compacidade com a otimização do empacotamento dos grãos. Concluindo-se que o RBMG pode ser utilizado como um material alternativo em substituição ao VMA, que é um produto caro e de difícil acesso em Belém/PA.